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Economia

Consumidor já paga até mais R$ 0,26 pelo litro da gasolina em Sidrolândia

Os preços da gasolina e do diesel subiram devido à alteração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Redação/Região News

06 de Fevereiro de 2024 - 09:30

Consumidor já paga até mais R$ 0,26 pelo litro da gasolina em Sidrolândia
Abastecimento de veículo. Imagem Ilustrativa/Divulgação.

O consumidor sidrolandense já está pagando até R$ 0,26 mais caro pelo litro da gasolina que alguns postos ultrapassou o patamar dos R$ 6,00, sendo encontrada a R$ 6,06 no Posto Pé de Cedro. O impacto neste caso para encher um tanque de 45 litros é um custo adicional de R$ 11,70.

No Posto São Bento, que antes do aumento vendia a gasolina a R$ 5,79, aplicou um reajuste de 4,4% que elevou o preço do litro do combustível a R$ 6,05. A gasolina ainda é comercializada na faixa dos R$ 5,00, no Posto Senhora da Abadia (R$ 5,98) e no Vacaria (R$ 5,99) que aplicou 3,09% sobre o preço anterior (R$ 5,81).

O álcool também ficou mais caro. No Posto Vacaria o reajuste foi 4,48% (de R$ 3,79 para R$ 3,96); no Posto São Bento, 5,6% (de R$ 3,75 para R$ 3,96). O litro do óleo diesel passou de R$ 6,29 para R$ 6,49 (no Posto Vacaria); de R$ 6,30 para R$ 6,46 (no Pé de Cedro).

Impacto 

Os preços da gasolina e do diesel subiram devido à alteração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Também haverá efeito sobre o gás de cozinha.

Aprovado em outubro de 2023 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o tributo cobrado sobre a gasolina passou a ser de R$ 1,37 por litro, e o do diesel, de R$ 1,06 por litro. O gás de cozinha também será afetado, com um reajuste de R$ 0,16 para R$ 1,41 por quilo.

Esse foi o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança do imposto pela lei sancionada em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro. Agora, o ICMS passará a ter alíquotas em reais por litro, e não por percentual do preço estimado de bomba dos produtos.

Em 2022, Jair Bolsonaro unificou o ICMS sobre os combustíveis, estipulando o prazo de um ano para a primeira alteração de alíquota. Após esse tempo, revisões passarão a ser feitas a cada seis meses. Para Alison Fernandes, especialista em tributos do Grupo Crow Macro, a mudança pode facilitar a forma de arrecadação do tributo, uma vez que utiliza um critério padrão em nível nacional, sem diferenças de alíquotas entre Estados.

“Entretanto, a mudança para a cobrança por litro, em vez da alíquota de cada Estado em um sistema concentrado, também conhecido como sistema monofásico, impacta nos modelos de cálculos para as empresas que operam no setor. Além disso, o novo modelo de cobrança pode elevar o valor dos combustíveis, resultando em maior custo para os consumidores”, diz Fernandes.

As alíquotas passaram para os seguintes valores:

Gasolina - passou de R$ 1,22 para R$ 1,37 por litro

Diesel - de R$ 0,9456 para R$ 1,06

Gás de cozinha - R$ 1,2571 para R$ 1,41