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Esporte

Alisson se define como um goleiro simples e diz que venceu desconfiança na Seleção

Titular na próxima Copa, goleiro vibra com boa fase na Roma e conta detalhes de sua trajetória

Globo Esporte

26 de Dezembro de 2017 - 10:10

Cada vez menos gente se assusta com o fato de que Alisson é um dos jogadores mais importantes do futebol brasileiro. Ao vestir a camisa 1 e ser o goleiro titular na Copa do Mundo de 2018, esse gaúcho de 25 anos entrará para um seletíssimo grupo formado por Júlio César, Dida, Marcos, Taffarel, e daí para trás. Seleto, porém glorioso.

Alisson foi alçado ao posto por Dunga, em outubro de 2015, na vitória por 3 a 1 sobre a Venezuela, pela segunda rodada das eliminatórias. Uma escalação que teve cara de solução provisória, mas que nada. Desde então, o goleiro atuou em 22 das 26 partidas do Brasil, mesmo com dois contratempos nessa caminhada:

A troca de Dunga por Tite, que o levou a ter de conquistar também o novo técnico.

Sua ida do Internacional para a Roma, onde, na primeira temporada, atuou apenas em competições menos importantes.

Mas parece que o jogo virou, não é mesmo? Alisson se manteve titularíssimo da Seleção e atingiu esse status na Roma, que briga pelo título italiano e liderou seu grupo na Liga dos Campeões, com os poderosos Chelsea e Atlético de Madrid, que acabou eliminado.

A seis meses da Copa, o goleiro acredita ter superado a desconfiança e, nessa entrevista ao GloboEsporte.com, falou bastante sobre seu início na Seleção, as afinidades com Tite e Dunga, o sofrimento na adolescência “gordinha”, a ansiedade pelo Mundial e por ganhar a preferência dos brasileiros, e rebateu quem o acusa de não fazer milagres na meta.

– Eu gosto muito de simplificar as defesas. O futebol é simples, nós trabalhamos todo dia para tornar as coisas mais simples e fáceis. Algumas pessoas falam que eu não faço milagres. Prefiro fazer defesas mais simples e ser discreto dentro e fora de campo. Discreto em defesas e gestos.