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Esporte

Mercedes culpa falta de aquecimento dos pneus por resultado na China

Pela primeira vez na "Era híbrida", equipe alemã fica duas corridas consecutivas sem fazer a pole position; pilotos sofrem com a falta de aderência na fria pista de Xangai.

Globo Esporte

14 de Abril de 2018 - 09:58

É claro que não chega a ser uma tragédia largar com os dois carros na segunda fila em uma corrida de Fórmula 1. Mas a Mercedes saiu do treino classificatório na China com uma marca negativa: desde o início da era dos motores híbridos, em 2014, a equipe alemã fica duas corridas consecutivas sem marcar a pole position. E mais: viu a rival Ferrari fazer dobradinha no grid de largada, com Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.

Valtteri Bottas vai largar à frente de Lewis Hamilton pela segunda vez consecutiva, mas ambos os pilotos sofreram com a falta de aderência do modelo W09. O motivo, segundo a equipe, foi a dificuldade na geração da temperatura ideal aos pneus, num dia frio em Xangai.

Penso que é complicado. Estamos com falta de aderência, e você pode cair da janela com os pneus ficando muito quentes, ou com os pneus ficando muito frios. Foram os dois extremos, como tivemos no Bahrein. Acho que foi isso que aconteceu. É uma questão de pneus - disse o chefão da Mercedes, Toto Wolff, a TV inglesa Sky Sports.

O dirigente admitiu que ainda não sabe por que a Mercedes tem sido constantemente superada pela Ferrari neste começo de temporada, principalmente em Xangai:

Eles foram muito fortes durante todo o dia, já de manhã. O desempenho na classificação foi melhor. É, realmente... temos algo em que pensar.

A terceira corrida da temporada 2018 terá largada às 3h (de Brasília) deste domingo, com transmissão ao vivo da TV Globo.