Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 18 de Abril de 2024

Policial

Além de pouco efetivo, Polícia sem recurso para consertar viaturas, reparos nos prédios e até comprar material de expediente

Tanto Polícia Militar, quanto a Civil, enfrentam problemas e estão apelando ao Conselho da Comunidade na expectativa de obter recursos.

Flávio Paes/Região News

06 de Maio de 2018 - 21:14

Além de pouco efetivo, Polícia sem recurso para consertar viaturas, reparos nos prédios e até comprar material de expediente

Transcorridos mais de dois meses da vinda de praticamente toda a cúpula da Segurança Pública a Sidrolândia no último dia 22 de fevereiro, num ambiente de comoção social criado com o assalto, seguido do assassinato do empresário Paulo Cesar Buchanelli, as promessas de mais efetivo e melhor estrutura das instituições policiais, não saíram do papel. A transformação em Companhia Independente da guarnição da PM, não mudou em nada as condições de trabalho dos policiais.

Tanto a Polícia Militar, quanto a Civil, enfrentam problemas e estão apelando ao Conselho da Comunidade na expectativa de obter recursos para problemas triviais, como a aquisição de material de expediente; cadeados; duas garrafas térmicas; pneus e conserto de três viaturas; reparos no prédio da delegacia, como vazamento na caixa d’água e numa das celas. Atualmente há 20 presos recolhidos na delegacia, o que tira os policiais do trabalho de investigação para assumir as funções de carcereiros.

No último dia 21 de março, por exemplo, o comandante da PM, major Jidevaldo de Souza Lima, enviou ofício ao então presidente do Conselho da Comunidade, David Olindo, solicitando apoio para manutenção da viatura Palio 10-2254, juntando cópia do orçamento feito por uma oficina da capital: R$ 3.577,00, entre peças e mão de obra.

Alguns dias antes (10 de março), o policial pediu apoio ao mesmo conselho, para compra de material de expediente; quatro cadeados; dois pneus para a mesma viatura que precisa de conserto (modelo Pálio); um fogão, um kit de manutenção de armamento; uma geladeira; duas garrafas térmicas, além de reparos nos ares-condicionados da unidade.

Já as demandas do delegado Carlos Eduardo Trevelin, incluem o conserto da boia da caixa d’água (que está provocando vazamentos) e problemas no encanamento de uma das celas. O delegado busca o apoio do conselho para resolver problemas mecânicos em duas viaturas (um Pálio e uma Trailblazer), orçados em R$ 2 mil.