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Sidrolândia

Após 4 meses da rescisão do contrato, Governo faz nova licitação do prolongamento da Antero

O Governo do Estado publicou o edital da licitação, na modalidade tomada de preço, para as obras de prolongamento da Avenida Antero Lemes.

Flávio Paes/Região News

31 de Julho de 2018 - 09:59

Após 4 meses da rescisão do contrato, Governo faz nova licitação do prolongamento da Antero

Só nesta terça-feira (31), quatro meses após a rescisão do contrato com a primeira empreiteira (a Gabriel e Filhos), o Governo do Estado publicou o edital da licitação, na modalidade tomada de preço, para as obras de prolongamento da Avenida Antero Lemes. São pouco mais de 576 metros, entre a Rua Ponta Porã e a Avenida Aroeira, obra inicia há quase dois anos, em novembro de 2016, que deveria estar pronta em agosto de 2017.

A abertura das propostas está marcada para o próximo dia 16 de agosto, às 9 horas da manhã. Como a drenagem já foi executada, falta apenas a pavimentação das duas pistas e o meio-fio, obra orçada inicialmente em R$ 914.976,11 para execução de 8.0724,23 metros quadrados de asfalto, o que equivale a 1,153 quilômetro divididos em duas pistas (576 metros).

A obra começou em novembro de 2016 e se arrastou até agosto do ano passado, quando foi interrompida por falta do cascalho necessário para a terraplanagem e revestimento primário que precede o asfalto.

O prolongamento da avenida (que servirá de acesso ao setor de urgência e emergência da UPA) teve a licitação homologada em agosto de 2016, num contrato que incluiu uma rede de drenagem que começou às margens da MS-162 (saída para Quebra Coco) e desceu por toda a extensão da Rua Hélio Martins Coelho, no Jardim Petrópolis, para escoamento da enxurrada que vem da região do Cascatinha.

Em julho de 2016 a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) paralisou por 120 dias as obras. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Zuleide Higa, a providência foi necessária porque não havia jazida com licenciamento ambiental num raio de 5 quilômetros da obra onde a empreiteira (Construtora J. Gabriel Ltda) poderia obter cascalho e o arenito necessários ao serviço de terraplanagem e revestimento primário do trecho aberto.

Alguns dias depois foi obtido o material extraído da jazida existente na área onde será implantado o aterro sanitário, na saída para Quebra Coco. Outro fator de entrave surgiu quando iniciou a escavação para terraplanagem. Os engenheiros constataram que a tubulação existente (implantada junto com a drenagem na Rua Ponta Porã), estava comprometida, os tubos quebrados. Foi preciso então mudar o orçamento da obra e fazer uma nova drenagem.