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Sidrolândia

Do sertão do Cariri, ‘seo’ Assis, sidrolandense por adoção completa 80 anos nesta quinta-feira

O cearense Francisco de Assis, nascido em Lavras do Mangabeiras, no sertão do Cariri, chega hoje na sua 8ª década de vida.

Flávio Paes/Região News

16 de Agosto de 2018 - 15:15

Do sertão do Cariri, ‘seo’ Assis, sidrolandense por adoção completa 80 anos nesta quinta-feira

Esta quinta-feira, 16 agosto, para pelo menos um morador de Sidrolândia é uma data especial. Afinal não é todo mundo que chega aos 80 anos bem de saúde e com a sensação do dever cumprido. O cearense Francisco de Assis, nascido em Lavras do Mangabeiras, no sertão do Cariri, chega hoje na sua 8ª década de vida de bem consigo, 9 filhos criados (um deles de criação) junto com a esposa, dona Francisca, seu amor de infância, que ao lado dele, atravessou o País para se estabelecer em Sidrolândia. 

Aqui ele chegou em 1963, aos 27 anos de idade, quando a cidade era apenas um amontoado de algumas dezenas de casa. Chegar a Capital, a 70 quilômetros, exigia o desafio de um dia para transpor a estrada precária.  

Do sertão do Cariri, ‘seo’ Assis, sidrolandense por adoção completa 80 anos nesta quinta-feira

O “seo” Assis, como é conhecido, assim como milhões de seus conterrâneos, deixou o Nordeste em busca da terra de oportunidades que era São Paulo. Tal qual um bandeirante, se embrenhou no interior paulista onde se estabeleceu trabalhando em fazenda na região de Ilha Solteira.  

Se empregou na Fazenda Urubupunga e algum tempo depois, voltou ao Ceará, para se casar (apesar da oposição do sogro) com a mulher que é o amor da sua vida, dona Francisca, na época uma menina entrando na adolescência, seis anos mais nova que ele. Ao lado da mulher, Francisco ficou um tempo em São Paulo, mais a estadia durou pouco tempo.  

Do sertão do Cariri, ‘seo’ Assis, sidrolandense por adoção completa 80 anos nesta quinta-feira

Veio para o então Mato Grosso, sempre trabalhando em fazendas, entre elas a Campo Verde, onde hoje é um assentamento em Terenos, proximidades do distrito de Quebra Coco. Comprou na cidade uma chácara na região próxima ao CTG, mas a mulher achava longe da escola onde os filhos estudavam, comprou a casa onde mora até hoje, na Avenida Dorvalino dos Santos, na entrada da cidade, onde há um lava jato. 

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