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Sidrolândia

Definida empresa que vai concluir prolongamento da Antero Lemes, obra parada há um ano

Nesta quinta-feira (23) foi publicado o resultado da licitação que teve como vencedora a empresa Construterra Construtora de Obras Civis.

Flávio Paes/Região News

23 de Agosto de 2018 - 08:55

Definida empresa que vai concluir prolongamento da Antero Lemes, obra parada há um ano

Interrompida desde agosto de 2017, portanto há um ano, dentro de até 45 dias deve ser retomada a obra de prolongamento da Avenida Antero Lemes, uma extensão de 576 metros, entre a Rua Ponta Porã e a Avenida Aroeira. Nesta quinta-feira (23) foi publicado o resultado da licitação que teve como vencedora a empresa  Construterra Construtora de Obras Civis, com orçamento de R$ 815.701,20, redução de 10,85%, sobre o preço inicial de referência, R$ 914.976,11. 

A licitação foi lançada no último dia 31 de julho, quatro meses após a rescisão do contrato com a primeira empreiteira (a Gabriel e Filhos) da obra. Como a drenagem já foi executada, falta apenas a pavimentação das duas pistas e o meio-fio. São 8.0724,23 metros quadrados de asfalto, o que equivale a 1,153 quilômetro divididos em duas pistas (576 metros). 

A obra começou em novembro de 2016 e se arrastou até agosto do ano passado, quando foi interrompida por falta do cascalho necessário para a terraplanagem e revestimento primário que precede o asfalto. 

O prolongamento da avenida (que servirá de acesso ao setor de urgência e emergência da UPA) teve a licitação homologada em agosto de 2016, num contrato que incluiu uma rede de drenagem que começou às margens da MS 162 (saída para Quebra Coco) e desceu por toda a extensão da Rua Hélio Martins Coelho, no Jardim Petrópolis, para escoamento da enxurrada que vem da região do Cascatinha. Em julho de 2016 a Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul) paralisou por 120 dias as obras. 

Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Zuleide Higa, a providência foi necessária porque não havia jazida com licenciamento ambiental num raio de 5 quilômetros da obra onde a empreiteira (Construtora J. Gabriel Ltda) poderia obter cascalho e o arenito. O município ainda terá que pagar a desapropriação das áreas que fazem parte do traçado do prolongamento. A Justiça vetou a permuta dos imóveis por uma área pública no Jardim Petrópolis. 

O casal de aposentados Abílio Sebastião Ramos e Zenaide Soares Ramos, entrou na Justiça para cobrar da Prefeitura indenização pela desapropriação indireta de 1.942.29 metros quadrados, faixa de um imóvel de 3.057.71 metros quadrados do qual são proprietários, utilizada pelo poder público para abertura do prolongamento da Avenida Antero Lemes. Além desta área, esta mesma situação aconteceu com o dono de 4,1 metros quadrados de outro terreno que serviu para abertura da rua.