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Política

G-9 aproveita sessão sem pauta de votação e mostra coesão para eleger Carlos Henrique

Entre os que fizeram questão de antecipar apoio a Carlos Henrique, os mais eloquentes foram os tucanos.

Flávio Paes/Região News

13 de Dezembro de 2018 - 09:49

G-9 aproveita sessão sem pauta de votação e mostra coesão para eleger Carlos Henrique

Os vereadores que integram o chamado G-9 aproveitaram a sessão ordinária de ontem, que não teve nenhuma votação, seja de projeto, indicação ou requerimento, para mostrar a coesão do grupo na eleição da Mesa Diretora que será sexta-feira, a partir das 10 horas.

Coube ao vereador Adilson Brito entregar ao presidente Jean Nazareth, documento com a chapa integrada pelos vereadores Carlos Henrique (presidente); Vilma Felini (vice-presidente); Itamar Souza (1º secretário) e Geosafá da Silva (2º secretário).

O vereador Carlos Henrique (PDT) sugeriu ao presidente que fixasse um horário limite para apresentação da chapa na sexta-feira. Jean rejeitou a ideia e informou que até o prazo limite é permitida a abertura da sessão extraordinária.

G-9 aproveita sessão sem pauta de votação e mostra coesão para eleger Carlos Henrique

Em várias intervenções no microfone de aparte e na tribuna, o pedetista “alfinetou” Jean, criticou seu estilo de gestão, para ele, centralizador e personalista, acenando com um “novo tempo” a partir de 1º de janeiro, mostrando-se convencido de que sua eleição para a presidência é um fato consumado.

Entre os que fizeram questão de antecipar apoio a chapa encabeçada por Carlos Henrique, os mais eloquentes foram os tucanos Vilma Felini e Valdecir Carnevalli. Reafirmaram compromisso com o G-9, não sendo seduzidos nem pela possibilidade de migrarem para outro grupo mesmo na eventualidade de um deles ser contemplado com a presidência.

G-9 aproveita sessão sem pauta de votação e mostra coesão para eleger Carlos Henrique

Ganso, como é conhecido, adotou uma postura apaziguadora, garantindo que o bloco não pretende fazer oposição ao prefeito. Disse não ter nada contra o atual presidente (“com quem tenho ótimo relacionamento”) e o aconselhou a se render a vontade da maioria. “Daqui a 2 anos todos nós voltaremos às urnas e quem sabe, caso se reeleja, poderá voltar a sentar nesta cadeira em 2021.”.