Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Esporte

Corinthians x Santos: Carille não vê inovação com Sampaoli: 'Falta de respeito com Fernando Diniz'

Mas técnico do Timão cita "início brilhante" do argentino e projeta o clássico de domingo

Globo Esporte

08 de Março de 2019 - 16:30

Técnico do Corinthians, Fábio Carille acredita que Jorge Sampaoli seja um tipo de técnico raro, com um estilo pertencente a, no máximo, 5% dos treinadores do mundo.

Antes do duelo contra o Santos, na Arena Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), pelo Campeonato Paulista, o brasileiro fez esse e outros elogios ao argentino, mas disse que não vê esse estilo como novidade. A comparação é com o amigo Fernando Diniz, hoje no Fluminense.

– Falar do Sampaoli, sempre que chega um técnico estrangeiro, sempre protegi o profissional, não nacionalidade. Fez um excelente trabalho na Universidad de Chile, na seleção do Chile, e foi para uma Copa com a Argentina. Se foi bem ou mal não importa, mas o peso é muito grande.

– Por característica, não deve ter 5% de técnicos que façam o que ele faz. Algumas coisas que incomodam é que uma boa parte da imprensa falar como inovação. É um trabalho de início brilhante, mas é falta de respeito com o que Fernando Diniz fez no Audax, tirando Palmeiras e Corinthians, e jogando melhor que o Santos (na final de 2016). Assemelham-se as ideias, Diniz é meu amigo – afirmou Carille.

O técnico do Timão, aliás, vê grandes diferenças no estilo de jogo de seu time e no do Santos.

– A minha escola (de treinadores) é daquilo que aprendi que dá certo, com característica dos jogadores se encaixando, aprendi com Mano Menezes, Tite, é o que vejo em Simeone e Mourinho, mais de linha de quatro. Dele (Sampaoli), mais de movimentação – disse.

No último treino aberto para a imprensa, Carille não revelou qual esquema e utilização vai utilizar. Segundo o técnico, muitos testes foram feitos durante a semana, mas o martelo ainda será batido junto da comissão técnica. O elenco ainda treina no sábado de manhã, com portões fechados.

– A gente tem que ser mais agudo, temos que nos preocupar. É uma equipe que joga para frente e dá espaço para contra-ataque, são estilos de jogo. Se eles saírem na frente, têm um contra-ataque muito forte. Temos que cuidar de todas as situações, ofensiva e defensivamente – declarou.