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Política

Reunião da Executiva reforça Puccinelli como nome forte do MDB

Havia uma conversa sobre a escolha de Renato Câmara como presidente do partido

Correio do Estado

15 de Março de 2019 - 14:45

Reunião da Executiva reforça Puccinelli como nome forte do MDB

Durante a reunião da Executiva estadual do MDB, realizada na manhã desta sexta-feira, a conversa sobre possível nomeação do deputado estadual Renato Câmara como presidente regional do partido “mudou de rumo” e ficou claro que o ex-governador André Puccinelli ainda é o nome forte do Movimento Democrático Brasileiro em Mato Grosso do Sul.

Uma conversa sobre a possibilidade do deputado Renato Câmara assumir a presidência do MDB começou a circular na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e foi apoiada pelos demais deputados estaduais do MDB, Márcio Fernandes e Eduardo Rocha com argumento de “renovação”.

Puccinelli convocou a reunião da Executiva do partido e a conversa acabou mudando. Isto porque o ex-governador teve acesso a pesquisas em que ficou confirmado que ele é o “nome forte”. Com isto, houve um recuo dos correligionários.

Na ocasião, o ex-ministro e conselheiro da Itaipu Binacional, Carlos Marun, comentou que esta é primeira reunião consistente do partido, reforçando a ideia da presidência de André Puccinelli. “ Eu tenho a mais absoluta certeza que ele vai continuar. Ele é um nome forte e tem condições de respirar com força e vitalidade independente da idade”, declarou ao ser questionado sobre a possibilidade de “oxigenar o partido”.

Em relação às eleições, Marun indicou a melhor possibilidade sendo a de André disputar o governo do Estado em 2022 e não a prefeitura de Campo Grande. “Vai depender se ele vai querer”, declarou.

Opinião semelhante foi dada pelo ex-deputado estadual Junior Mochi. "É um nome forte, expressivo e quem deve comandar o partido é ele. A ideia de renovação também tem que partir dele".

O vereador doutor Loester comentou que André ficará no comando, pelo menos, até o fim das convenções partidárias de 2019. Sobre a possibilidade de Câmara como presidente, ele respondeu "Foi um mal entendido. Vamos resolver isso hoje".