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Esporte

Fábio Carille admite cansaço do Corinthians após expulsão

Timão venceu Ceará na ida por 3 a 1, perdeu na volta por 1 a 0 e avançou na Copa do Brasil

Globo Esporte

04 de Abril de 2019 - 14:52

O Corinthians perdeu do Ceará por 1 a 0, nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, mas avançou na Copa do Brasil. No primeiro jogo, no Castelão, o Timão venceu o Ceará por 3 a 1 e garantiu uma boa vantagem, que foi essencial para a classificação.

Em entrevista após a partida, o treinador Fábio Carille foi questionado se o time, que perdeu invencibilidade de 13 jogos, teria se acomodado com o placar do primeiro jogo.

– A gente não se acomodou, não. Nosso primeiro tempo foi legal, fomos agressivos na marcação. O Cássio praticamente não trabalhou até a expulsão. Eu puxando o contra-ataque com o Clayson estava funcionando bem – respondeu Carille.

O principal culpado da derrota corintiana, na visão de Carille, foi o cansaço do time. Aos 17 minutos do segundo tempo, Cássio foi obrigado a defender um chute de Ricardo Bueno com a mão fora da área e foi expulso. A partir desse lance só deu Ceará.

– Conseguimos nosso objetivo. Entramos para tentar a vitória. Mas depois da expulsão as coisas ficaram mais difíceis por causa do cansaço – comentou o treinador.

– Depois da expulsão muda tudo. Se eu coloco o Pedrinho em campo eu tenho a participação de um a menos sem bola. Por isso a entrada do Ramiro, um jogador que sabe fazer lado e prender bola. O que você programa e discute no dia, muitas vezes com um lance você acaba mudando tudo – completou Carille.

O Corinthians volta a campo na próxima segunda-feira para o segundo jogo da semifinal do Paulistão, contra o Santos, às 20h, no Pacaembu. Na partida de ida, deu Timão: 2 a 1.

Veja mais tópicos da entrevista de Carille

Decisão contra o Santos

– Vamos estar atentos ao que ele (Sampaoli) fez no campeonato. Vamos analisando o que foi feito, não dá para mudar muito as ideias. Dá para mudar algumas peças e características. Temos um dia a mais do que eles para nos prepararmos. Surpresas assim, às vezes, o jogo te mostra.

– O importante é a gente se preparar para todas as situações. São duas ou três situações que ele tem para jogar, não dá para fugir. É mais recuperação. Se você tem uma semana livre, dá para criar, mas não vai dar tempo para isso. Quando sai a escalação, já sabemos qual vai ser a proposta do adversário.

Sobre Walter

– Walter chegou em 2013. Sempre que precisamos ele foi bem. Temos o Caíque também que jogou alguns jogos comigo. Tem muita qualidade também. A gente está tranquilo nessa posição. A diretoria já decidiu em relação ao Walter, mas tem muita coisa para acontecer até dezembro ainda.

Vagner Love x Pedrinho

– Love faz por merecer, sim (a titularidade). Com o Love tenho mais força de ataque, ele tem mais presença de área, coisa que eu estou brigando demais com o Pedrinho. Ele tem o costume de só buscar bola no pé e trazer para dentro, e eu preciso que meus jogadores de lado sejam mais agudos. Os números mostram que o Pedrinho não é goleador e finalizador, ele é um meia que joga de lado, igual ao Jadson em 2015. É algo que ele precisa melhorar. A gente não tem uma participação dele sem bola. Por isso ele tem que ser mais incisivo, incomodar mais o adversário quando temos a bola.

Sobre Bruno Mendez, zagueiro uruguaio do Corinthians

– Ele tem uma qualidade técnica muito boa. Precisamos melhorar um pouquinho o cabeceio, e já estamos trabalhando. Diferentemente de algumas matérias que falaram que ele estava totalmente fora dos planos, que era abaixo dos demais zagueiros...

– Estamos muito satisfeito com ele, está entendendo a forma de jogar. Ele vem de uma forma diferente de jogar. É uma forma de marcar diferente. Temos que ter paciência.

Erro de Ralf na expulsão de Cássio

– São todos seres humanos. Erros acontecem. Eu erro em escalação, em substituição. Não tem que falar nada, não. Tem muito crédito, assim como todo o grupo.

Sobre Manoel

– Está entregue ao departamento médico, vamos ver amanhã (quinta-feira) o que ele entrega no campo.