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Policial

Argentina intercepta 1 mil fuzis que entrariam no país pela fronteira de MS

Segundo IBGE, 92,9 milhões de pessoas estão ocupadas, 1 milhão a mais que no trimestre anterior; desemprego ficou estável, com 13 milhões sem trabalho

VEJA

28 de Junho de 2019 - 10:34

Cerca de mil armas, entre fuzis, metralhadoras e espingardas, foram apreendidas pelas forças policiais argentinas nesta quinta-feira (28). O arsenal que tinha destino o Brasil entraria no país pela cidade Pedro Juan Caballero (PY) que faz  fronteira com o município de Ponta Porã em Mato Grosso do Sul.

A investigação envolveu a colaboração de autoridades da Argentina, em 52 endereços diferentes nas cidades de Buenos Aires, Córdoba, Rio Negro e Santiago Del Estero. Forças do Estados Unidos e Brasil também colaboraram na ação que prendeu 17 pessoas. As informações são da Veja Online.

Segundo fontes da Polícia Federal, há dois brasileiros do interior de São Paulo envolvidos com a quadrilha de tráfico internacional de armas. Um deles foi preso pela Polícia Civil e outro está solto. Eles teriam o registro regular de atirador esportivo, licença que é concedida pelo Exército brasileiro. Um deles já foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido em novembro de 2018.

Conforme informações concedidas pela ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, as armas vinham em peças dos Estados Unidos e da Europa, eram montadas na Argentina e enviadas ao Paraguai. De lá, entrariam no Brasil pela cidade de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã.

Além das armas foram apreendidas minas antitanque, granadas, visores noturnos e cerca de 30.000 munições, além de 166.000 dólares e 800.000 pesos argentinos em dinheiro.

OPERAÇÃO PALAK

A operação foi batizada de Palak, o nome do navio português que no fim de 2018 foi pego em Buenos Aires com contêineres carregados de armas – o ponto de partida das investigações.