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Economia

Brasil cria 70,8 mil empregos formais em outubro

Na parcial do ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada, segundo informações do Caged.

G1

21 de Novembro de 2019 - 14:45

Brasil cria 70,8 mil empregos formais em outubro

O Brasil gerou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em outubro, o país registrou 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões.

De acordo com informações do Ministério da Economia, esse foi o melhor resultado para meses de outubro desde 2017, ou seja, em dois anos. Veja abaixo

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

Os números oficiais do governo mostram também que, nos dez primeiros meses deste ano, foram criados 841.589 empregos com carteira assinada.

Com isso, houve aumento de 6,45% frente ao mesmo período do ano passado – quando foram abertas 790.579 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a outubro, desde 2014 (912.287 vagas formais abertas).

Os números de criação de empregos formais dos primeiros dez meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e setembro. Os dados de outubro ainda são considerados sem ajuste.

Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 562.186 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 39,252 milhões no final de outubro, contra 38,695 milhões no mesmo mês de 2018.

Por setores

Os números do governo revelam que, em outubro, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores da economia.

O maior número de empregos criados foi registrado no setor de comércio. Já a agropecuária foi o setor que mais demitiu no período.

  • Indústria de Transformação: +8.946
  • Serviços: +19.123
  • Agropecuária: -7.819
  • Construção Civil: +7.294
  • Extrativa Mineral: +344
  • Comércio: +43.972
  • Serviços Industriais de Utilidade Pública: -581
  • Administração Pública: -427

Dados regionais

Segundo o governo, houve abertura de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em todas as regiões do país em outubro deste ano.

  • Nordeste: +21.776
  • Sudeste: +15.980
  • Sul: +27.304
  • Centro-Oeste: +1.477
  • Norte: +4.315

O governo informou ainda que 23 das 27 unidades da federação criaram empregos formais em outubro.

A abertura de vagas no mês é liderada por Minas Gerais (+12.282), seguido por São Paulo (+11.727) e Santa Catarina (+11.579 vagas). Os estados que mais fecharam vagas, no mês passado, foram Rio de Janeiro (-9.942), Distrito Federal (-1.365) e Bahia (-589).

Trabalho intermitente e parcial

Segundo o Ministério da Economia, foram registradas 14.254 admissões e 8.167 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em outubro deste ano. Como o total de admissões nessa modalidade foi maior que o de demissões, houve um saldo positivo de 6.087 empregos no período.

O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.

O mês de outubro registrou ainda 7.480 admissões na modalidade de regime de trabalho parcial e 4.911 desligamentos, gerando saldo positivo de 2.569 empregos.

As novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.597,31 em outubro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 2,03% no salário de admissão, ou de R$ 7,63; na comparação com o mesmo mês de 2018.

Em relação a setembro de 2019, houve uma queda real de 0,48%, ou de R$ 25,63, no salário médio de admissão, informou o Ministério da Economia.