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Política

Sondado pelo PSB, secretário deixa Esporte para disputar vaga na Câmara

Ao deixar a Secretária, Sandro assinou filiação no PSD, partido indicado pelo prefeito Marcelo Ascoli.

Marcos Tomé/Região News

30 de Março de 2020 - 10:08

Sondado pelo PSB, secretário deixa Esporte para disputar vaga na Câmara

Titular da pasta do Esporte deste o início da gestão Ascoli, o personal trainer, Sandro Luiz, deixou a Secretária de Juventude, Esporte e Lazer (SEJEL) na última sexta-feira, dia 27, para disputar uma das 15 cadeiras na Câmara Municipal de Sidrolândia. O pré-candidato se filiou ao Partido Social Democrático (PSD), na semana passada.

Sandro era filiado do Democratas (DEM), principal aliado do prefeito na eleição de 2016. Como o partido se tornou uma linha auxiliar do PSDB, tendo como principal articulador o ex-prefeito Enelvo Felini (embora membros do Governo ainda controlam o partido no âmbito municipal), é tido como certa que a legenda estreite esta relação com os tucanos.

Ao deixar a Secretária, Sandro assinou filiação no PSD, partido indicado pelo prefeito Marcelo Ascoli, mas passou ser assediado por outras legendas, como, por exemplo, o PSB (Partido Socialista Brasileiro), que já tem um quadro bastante definido de pré-candidatos a vereador. O PDT também está entre as possibilidades, já que no PSD, o cenário é incerto em decorrência da formatação da chapa de candidatos que segue indefinida.

“Antes de mais nada, serei fiel as minhas convicções políticas e de alinhamento com a gestão do prefeito Marcelo Ascoli. Já conversei com o prefeito sobre o assunto e se tivermos dificuldade de montar uma chapa competitiva no PSD, buscarei outras opções partidária, mas desde que haja o entendimento de aliança com o Governo”, argumenta o ex-secretário.

Ele não descarta o PSB, partido que tem tido um alinhamento mais estreito e conversas avançadas. “Realmente não descarto esta possibilidade. O secretário Nélio Paim, por exemplo, assinou filiação. Apesar não de ser candidato a vereador, é um agente politico importante da gestão”, argumenta.

Sandro revela que também foi procurado pelo vereador Waldemar Acosta, presidente do Diretório Municipal do PDT, partido que tem certa afinidade politica em virtude do viés ideológico que defende; a educação. “Existem várias possibilidades. É obvio que estou feliz por ter sido procurado por alguns partidos, mas esta decisão de ficar no PSD ou buscar um novo caminho, vai depender das articulações até quarta-feira”, explica.

Em sua avaliação, só vai deixar o PSD se a chapa de pré-candidatos for muito frágil para eleger bancada na Câmara. “Acredito muito que nos próximos dois dias, na reta final do prazo, o partido tende a filiar novos nomes com disposição de ser candidato e com isto, possa engrossar o caldo”, brinca.