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Sidrolândia

Água empoçada no Sol Nascente se torna criadouro do mosquito da dengue

Na Rua São Paulo, num ponto onde também confluem as ruas Rosendo Guardino e Santa Catarina, há uma poça.

Flávio Paes/Região News

03 de Agosto de 2020 - 14:04

Moradores do Residencial Sol Nascente estão convivendo com um criatório do mosquito transmissor da dengue. Um recém-nascido e a mãe dele, residentes no bairro, foram diagnosticados com dengue.

Na Rua São Paulo, num ponto onde também confluem as ruas Rosendo Guardino e Santa Catarina, há uma poça que se espalha por 10 metros, junção de enxurrada e água servida de tanques, máquinas de lavar e da lavagem de carro que escorre pela superfície.

Segundo informações, um morador na Rua Rosendo Guardino não abriu fossa séptica e com isto descarrega na rua toda a água da máquina de lavar com sabão em pó, resíduo corrosivo que também pode estragar o pavimento.

No local, que se tornou uma espécie de bacia, também deságua enxurrada que desce da parte alta do bairro. As bocas de lobo abertas no Sol Nascente não são suficientes para captar toda água pluvial.

Além de conviver com o risco de contrair uma doença que mata (a dengue), como seus vizinhos, dona Jéssica Santana, tem dificuldade até para entrar dentro de casa porque mora exatamente em frente da água parada que forma uma poça de 10 metros, com larvas e lodo, que é permanente mesmo agora, quando não está chovendo.

"Junto com a água, traz pra minha casa muita sujeira, terra. O lixo desce, quando os vizinhos lavam os carros, os quintais e as calçadas", destaca.

Segundo um morador da região, o secretário de Infraestrutura esteve no bairro e prometeu providências. Já passaram 15 dias e nada foi feito. A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente vai notificar o morador que está jogando água servida na rua, a dar outra destinação para o resíduo.