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Economia

Sindicalistas querem compensação pela perda na luta pelo mínimo de R $ 580

Wilson Aquino

22 de Fevereiro de 2011 - 16:41

Decepcionados com a presidente Dilma Rousseff, por conta do salário mínimo de R$ 545,00, sindicalistas querem agora, como compensação por essa perda, o fim do Fator Previdenciário, que reduz em até 40% o valor das aposentadorias e a redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.

É o que informa José Lucas da Silva, coordenador regional do Fórum Sindical de Trabalhadores de Mato Grosso do Sul – FST/MS, organismo que integra dezenas de sindicatos e federações de trabalhadores do Estado. Ele é membro também da CGTB Regional (Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros).

José Lucas informou que essa posição foi tomada pelos fórums existentes em vários Estados brasileiros e também pelo FST nacional, com sede em Brasília. “As centrais sindicais também vão concentrar fogo nessas duas questões. Será como uma compensação dada pelo governo, aos trabalhadores que perderam muito com esse reajuste do salário mínimo que mal cobriu o acumulado da inflação dos 12 meses que antecederam o vigor do novo mínimo”, afirmou o coordenador.

“Dilma Roussef decepcionou muito os trabalhadores brasileiros ao pressionar o Congresso Nacional para aprovar o mínimo de R$ 545 e não um valor maior de R$ 560 ou R$ 580, como foram propostos. Agora ela terá que se redimir com o movimento sindical brasileiro e com os trabalhadores, ajudando a acabar com o Fator Previdenciário e ajudando também a aprovação da jornada de 40 horas semanais, sem redução de salário”, reforçou o sindicalista.