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Policial

PC prende último envolvido na morte de funcionário do DETRAN

A Gazeta News

20 de Agosto de 2011 - 07:32

Em ação conjunta, policiais civis de Amambai e de Paranhos realizaram a prisão no início da noite dessa sexta-feira (19) na região de Paranhos, de Michel Jhonatan dos Santos Assunção, de 18 anos, acusado de envolvimento no latrocínio ocorrido no dia 15 de junho em Amambai, onde vitimou o funcionário público estadual e professor universitário, Valdemir Alves da Silva, de 37 anos.

Jhonatan, que ao ser preso confessou ter ajudado seu cunhado e acusado de planejar o crime, Adriano Fernandes Nogueira, o “Pingüim”, também de 18 anos, a levar a moto roubada da vítima para o Paraguai, foi preso quando estava na casa de seu pai.

Segundo o delegado que comandou a operação, Dr. André Luiz Godoy, da Delegacia de Polícia Civil de Amambai, ao ser preso Jhonatan, que é casado com a irmã de Pingüim, disse que no dia do crime ele ficou aguardando a chegada de Pingüim e do menor de 15 anos, que participou da ação na casa da vítima para levar a moto para a região de Capitan Bado, no Paraguai.

Jhonatan também afirmou, segundo o delegado, que foi ele quem manteve o contado com o comprador da motocicleta roubada no Paraguai.

Jhonatan também confirmou que ele e Pingüim venderam a moto da vítima por R$ 1 mil reais, mas não receberam o dinheiro do receptador.

De acordo com o delegado responsável pelo desenrolar do caso, Dr. André Godoy, a exemplo de Pingüim e do menor, Michel Jhonatan dos Santos Assunção vai responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), que em caso de condenação acarreta em uma pena que varia de 20 a 30 anos de prisão.

Pingüim “caguetou” esconderijo de Jhonatan

A Polícia Civil chegou até a residência onde Michael Jhonatan estava escondido, na região de Paranhos, após a prisão, na manhã dessa sexta-feira em Amambai, do indivíduo que segundo a polícia foi o mentor do latrocínio, Adriano Fernandes Nogueira, o “Pingüim”.

O ser preso Pingüim delatou onde o cunhado estava escondido, o que facilitou a ação da polícia.

A vítima, Valdemir Alves da Silva, que além de professor era funcionário do DETRAN/MS em Amambai, foi morta com 17 facadas dentro de casa.

A mãe do funcionário público, uma senhora de idade avançada e com problemas de saúde, que presenciou o cruel assassinato do filho, entrou em depressão e morreu dias depois.

Com a prisão de Michel Jhonatan dos Santos Assunção, a Polícia Civil elucidou por completo crime e prendeu todos os envolvidos.

De acordo com o Promotor de Justiça, Dr. Eteócles Mendonça Dias Júnior, da 1ª Promotoria da Comarca de Amambai, antes mesmo de serem presos a Promotoria já havia denunciado os autores do latrocínio à Justiça.

Diferente de homicídios comuns, que o réu ou os réus vão a júri popular, em caso de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte é o Juiz quem determina a sentença em júri singular.