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Política

Em contra-ataque, cúpula do PT defende campanha sem baixaria

O puxão de orelha foi dado pelo presidente da executiva regional petista, prefeito de Corumbá

Willams Araújo

14 de Abril de 2014 - 07:25

O comando regional do PT mandou um recado indireto ao pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Nelsinho Trad, ao defender a condução de uma campanha de alto nível, ou seja, sem ataques pessoais e baixarias.

Nos últimos dias, Nelsinho tem direcionado críticas aos adversários, ao pedir por meio da imprensa explicações do senador Delcídio do Amaral (PT) sobre denúncias de supostas irregularidades na Petrobras.

Delcídio está sendo criticado por suposta paternidade na indicação do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Ceveró, que produziu um relatório “técnica e juridicamente falho”, o que teria levado a um erro de decisão na compra de metade da Refinaria Americana Pasadena Refining System (PRSI), causando prejuízo milionário a estatal.

Foi Cerveró quem recomendou a compra de uma refinaria Pasadena (EUA) pela Petrobras no ano de 2006. O negócio, avalizado pela presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, deu prejuízo a Petrobras.

Á imprensa, o petista diz que a indicação de Cerveró para diretoria internacional da Petrobras foi feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL). O puxão de orelha foi dado pelo presidente da executiva regional petista, prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, ao participar no sábado do ato de lançamento do site www.darpalavra.com.br, no auditório do CREA/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, em Campo Grande. Ele disse que a campanha do partido não vai se importar com ataques pessoais que venham a ser feitos pelos adversários.

“Não vamos fazer campanha xingando nem agredindo ninguém”, prometeu Duarte, acrescentando que o que a população quer é saber como ficará Mato Grosso do Sul a partir de 2015 e quais as propostas do partido. 

“Vamos discutir ideias e ações efetivas para mudar para melhor o nosso estado, construindo um governo municipalista, porque hoje as prefeituras estão à mercê de sua própria sorte, sem apoio do governo estadual”, disparou, ao criticar o governador André Puccinelli (PMDB).