Criança é arremessada em colisão entre caminhonete e táxi na Capital

Uma criança de quatro anos foi arremessada para fora de uma caminhonete em um acidente, que ocorreu por volta das 13h10 desta sexta-feira (18), no cruzamento das avenidas Calógeras com a Salgado Filho, na Vila Glória, em Campo Grande. Com a pancada violenta, conforme o Corpo de Bombeiros, outras quatro pessoas ficaram feridas, incluindo um menino de 10 anos de idade.

Segundo o condutor da Hillux, o vendedor Agnado Mandoti, 42 anos, ele, a esposa e os dois filhos seguiam viagem para o Paraná, quando ocorreu a batida. Do outro lado no cruzamento estava um o táxi, um Voyage, com um passageiro e o motorista, que atua na rodoviária da Capital.

“Eu estava seguindo na avenida Calógeras, quando fui surpreendido pelo taxista. Ele furou o sinal vermelho e não deu para evitar a pancada”, disse o vendedor. Com o choque entre os carros, em frente a um posto de gasolina, os bombeiros disseram que a caminhonete rodou na pista e bateu em um poste, cuja estrutura está danificada.

Agnaldo teve apenas escoriações leves e não quis receber atendimento médico. Mas a sua filha foi violentamente arremessada da cadeirinha e o irmão chegou a pular a janela para salvá-la. A menina, segundo o capitão Rodrigo Lima, está com um corte na cabeça e o irmão reclamava de muitas dores na costela. A mãe, também vendedora, Miriam Cristina Azoi, 42 anos, os acompanhou até a Santa Casa.

O motorista do Táxi, Abel Rezende, e o passageiro também foram levados ao hospital com dores no peito. Houve dificuldade para retirá-los do veículo, no entanto não foi necessário o uso do desencarcerador. Já o carro ficou bastante destruído, bem como a Hillux que estava amassada, com o pára-brisa e vidros quebrados.

O frentista Aguinaldo Martins, 29 anos, que presenciou a batida, disse que pegou a menina no colo e a levou para sombra, principalmente porque a cabeça dela sangrava muito. “A menina estava desesperada, chorava muito e a entreguei para a mãe. Aqui é um cruzamento perigoso, onde ocorrem muitos acidentes”, avalia.