Novo delegado se apresenta a Câmara, vereadores cobram ação de combate à criminalidade

Dr. Enilton Zalla, novo delegado titular da DEPOL de Sidrolândia reuniu-se com 10, dos 13 vereadores na manhã de hoje, minutos antes do inicio da sessão ordinária marcada para as 11 horas no plenário Adenildo Amaral Lacerda. O encontro ocorreu no gabinete do presidente da Câmara, vereador Ilson Peres (PSDB).

Durante o bate papo, o delegado se apresentou oficialmente aos parlamentares, fez um breve resumo de sua vida policial e forma de atuação. Há mais de 8 anos atuando na retaguarda do servir e proteger (slogan da Policia Civil), por onda passou até agora, tem deixado sua marca. Ao falar sobre o trabalho da Segurança Pública, Dr. Enilton faz questão de enfatizar que fará gestão participava.

“Estou morando aqui. Pretendo comprar casa ou terreno para construir moradia. Devo ficar no mínimo de 3 a 4 anos em Sidrolândia e neste período, muita coisa vai mudar em se tratando das ações policiais. Costumo ser presente, combativo e atuante no combate à criminalidade. Fui designado com esta missão; fazer a diferença”, comenta.

Ilson Peres manifestou preocupação quanto ao alto índice de infrações cometidas por menores, assaltos a residências, comércio e o embate entre gangues. A mesma preocupação foi compartilhada pelo vereador Cledinaldo Cotócio (PP) que chegou a citar alguns casos de impunidade em se tratando de “crimes” (infrações) cometidos pelos adolescentes.

O novo delegado explicou as dificuldades de aparelhamento da Policia Civil em se tratando de casos envolvendo menores. Procedimentos garantidos em Lei, na maioria dos casos, impede que a força policial tenha uma ação mais eficaz nesses delitos. “O menor só pode ficar encarcerado quando há risco a vida ou, for pego transportando entorpecente” explica o delegado.

Dentro da legalidade, vai buscar junto ao Ministério Público, o Poder Judiciário meios de combater os altos índices de infrações cometidas por menores, principal alvo dos bandidos. “Passeio por Ladário onde havia um quadro semelhante. Em Corumbá, cidade fronteiriça o problema era ainda pior e aqui não será diferente. Vamos arregaçar as mangas e buscar o melhor resultado com o que temos”, finaliza.