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Policial

Gaeco notifica vereadores de Campo Grande para depor em investigação

A condição é de testemunha", diz o vereador, confirmando que irá prestar depoimento na sexta-feira (25), às 15h (de MS).

G1 MS

22 de Abril de 2014 - 15:40

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) notificou na manhã desta terça-feira (22) três vereadores de Campo Grande, todos do PTdoB, a prestar depoimento sobre investigação que tramita em segredo de Justiça.

Entre os parlamentares chamados na condição de testemunha está Otávio Trad. "Testemunha contribui para a justiça e é isso que irei fazer. A notificação é bem clara. A condição é de testemunha", diz o vereador, confirmando que irá prestar depoimento na sexta-feira (25), às 15h (de MS).

Otávio Trad fala ainda que não tem conhecimento do teor da investigação e que, como advogado, sabe que é "procedimento de praxe" entrega de notificações e intimações.

Também foram entregues notificações aos vereadores Flávio César e Eduardo Romero, que conforme a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, não estavam na Casa devido a compromissos oficiais. "O partido está tranquilo", diz Otávio Trad.

Conforme a assessoria de imprensa da prefeiutura de Campo Grande, o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Pimentel, também foi notificado pelo Gaeco na manhã desta terça-feira para depoimento. Ainda segundo a assessoria, não há data para o comparecimento de Pimentel ao MPE.

O Gaeco esteve também na Assembleia Legislativa.  A assessoria de imprensa da Casa informou que a pessoa que o MPE procurava para entrega de notificação não trabalha mais lá.

Sigilo

A investigação do Gaeco já cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). De acordo com o MPE, foram recolhidos documentos na casa do chefe do Executivo, os quais estão em análise. Dois guardas municipais foram presos por porte ilegal de arma de fogo e soltos no mesmo dia após pagamento de fiança.

Segundo o Gaeco, um ex-assessor da prefeitura de Campo Grande foi preso em São Paulo no dia 11 e colocado em liberdade quatro dias depois. O prefeito da capital sul-mato-grossense também foi chamado para ser ouvido. A assessoria de imprensa dele informou que ele ainda não agendou o depoimento e está em consulta com advogados.