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Sidrolandia

Prefeitura de Corumbá projeta novo anel viário e quer dinheiro federal

A diretora-presidente comentou que o novo traçado do anel viário prevê uma um novo ordenamento do transporte de cargas.

Campo Grande News

24 de Abril de 2014 - 10:10

A Prefeitura de Corumbá iniciou estudos para a construção de um novo anel viário para a cidade, de 91 mil habitantes. O projeto está a cargo da Fuphan (Fundação do Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico), mas envolve equipes de várias secretarias municipais, segundo explicou Maria Clara Scardini, diretora-presidente da Fundação. De acordo com ela, o objetivo é encontrar o melhor traçado, para tirar da área urbana o tráfego pesado.

Para concretizar a obra, a prefeitura pretende buscar recursos federais. Não há, ainda, a previsão dos valores envolvidos na proposta. “O nosso anel viário está defasado, ele está como ficou a antiga avenida Zahran, em Campo Grande, onde a cidade cresceu e tomou conta. Hoje, na verdade, temos um anel viário por onde passam e estacionam caminhões no centro da cidade porque ali já consideramos centro”, compara Maria Clara.

Ela lembra que residências e escola estão hoje no traçado."Já passou a hora de Corumbá planejar um novo anel viário", define. "Hoje é um fato: não temos como tirar as pessoas dali. É o contrário, temos que pensar num novo anel viário. Como está, acaba sendo um problema não apenas para os moradores, mas para o próprio transporte que tem seu fluxo prejudicado”, complementa.

A Agetrat (Agência Municipal de Trânsito e Transporte), considera que a configuração do atual anel viário é preocupante em razão do compartilhamento da via pelo trânsito de carga pesada com carros de passeios, motos e demais veículos menores.

“O anel tem um traçado reto e com um asfalto diferenciado, o que estimula muitos motoristas a empreender alta velocidade e não é raro presenciarmos acidentes, alguns fatais”, avalia Silvana Ricco, diretora-presidente da Agetrat.

Visibilidade - Três novos traçados estão sendo avaliados, levando em conta principalmente, de acordo com Maria Clara Scardini, a viabilidade de sua execução. “Estamos buscando unir o que seja mais viável com aquilo que atenda o planejamento de expansão. Não adianta a gente planejar um anel que se inviabilize de executar pelo valor. Estamos tentando equilibrar a viabilidade com o planejamento urbano da cidade”, observou.

A diretora-presidente comentou que o novo traçado do anel viário prevê uma um novo ordenamento do transporte de cargas.

“Falamos também na criação de um novo polo logístico. Isso tudo está sendo estudado por nossa equipe técnica para discutirmos com a área de interesse, que são as transportadoras”. Segundo ela, o projeto será discutido com empresários ligados ao transporte.

“Estamos abertos para esclarecer dúvidas. Neste primeiro semestre, estamos em fase de finalização do estudo do local. No segundo semestre, chamaremos o setor para mostrar o projeto, pois queremos que os maiores interessados participem ativamente desse processo”, afirmou.