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Policial

Ministério Público abre inquérito para apurar se PMS desviavam combustível

As investigações conduzidas no âmbito interno do comando da Polícia Militar já foram concluídas.

Flávio Paes/Região News

11 de Julho de 2014 - 10:46

A promotora Daniele Borghetti Zampieri de Oliveira  baixou a portaria 04/2014, instaurando inquérito civil e ação civil pública para apurar se havia um esquema de desvio de combustível destinado ao abastecimento das viaturas da Polícia Militar, articulado por um grupo de quatro policiais militares do 2º Pelotão da PM de Sidrolândia. O inquérito vai apurar se os policiais estavam usando combustível bancado com dinheiro público para abastecer veículos particulares. Se comprovada  a culpa, eles poderão ser processados por improbidade administrativa, pagarem multar e até serem exonerados dos cargos públicos que ocupam.

Em novembro do ano passado eles foram transferidos para Campo Grande e o então comandante da guarnição, tenente Edcezar Zeillinger, substituído, para garantir isenção no processo de investigação. A denúncia teve como base um vídeo enviado ao comando da Polícia Militar, em que aparecem os soldados Kleber Gomes de Souza, Vilson Encina Seidenfuss e Cleber de Moraes, além do 3º sargento Hallison Servim Perdomo.

As imagens captadas por um celular mostram os policiais manipulando uma das bombas do Auto Posto Martinelli,  na saída para Maracaju, para colocar gasolina numa garrafa pet. As viaturas são abastecidas neste posto. As investigações conduzidas no âmbito interno do comando da Polícia Militar já foram concluídas.

Os soldados, que desde novembro estavam tirando serviço em Campo Grande, estão de volta ao 2º Pelotão em Sidrolândia, enquanto o sargento Hallison Servim optou por permanecer na Capital até a conclusão do inquérito, agora no âmbito judicial. Segundo informações levantadas na época pela reportagem do Região News, os policiais que aparecem nas imagens, estiveram no posto de combustível minutos antes do fechamento (por volta das 22 horas). Como de hábito, os próprios policiais faziam o abastecimento direto na bomba.