Sidrolandia
Prefeitura retira área de escola e vai enviar à Câmara desafetação para construir 17 casas
A nova proposta excluirá os 11.301,70 metros quadrados destinados à construção de uma escola municipal de 12 salas de aula.
Flávio Paes/Região News
28 de Julho de 2014 - 09:05
O projeto de desafetação (mudança de destinação) de uma área pública de 7, 5 hectares, localizada no Jardim Paraíso, será enviada novamente à Câmara para ser apreciado pelos vereadores em agosto, na volta do recesso parlamentar.
A nova proposta excluirá os 11.301,70 metros quadrados destinados à construção de uma escola municipal de 12 salas de aula. O entendimento é de que não há necessidade de desafetação para a escola porque é uma área da Prefeitura reservada no loteamento a construção de equipamentos públicos. Com a mudança, o projeto pode voltar a tramitar no Legislativo ainda em 2014.
Nesta versão, ao invés de pedir a desafetação de 7,5 hectares, o Executivo, limita a área a ser desafetada a menos de um hectare (8.011 metros quadrados), sendo 4.067.15 metros para a construção de 17 casas populares remanescentes do Residencial Altos da Figueira, que não puderam ser erguidas junto com as outras 33 planejadas para o Bairro Santa Marta, porque na área há uma cratera onde seria preciso gastar muito com aterro para nivelar os terrenos. Outros 1.139.25, metros serão doados à Sanesul para construção de um poço de elevação.
Na última sessão antes das férias de julho dos vereadores, a oposição manobrou e a proposta não foi aprovada porque seriam necessários sete votos a favor (maioria absoluta ). Só seis vereadores votaram a favor, cinco foram contrários e com a ausência do vereador Jurandir Cândido, não houve o empate que permitiria ao presidente Ilson Peres dar o voto de minerava, desempatar, garantindo a aprovação.
Os vereadores da oposição, especialmente David Olindo, sustentaram que são contra a construção das casas nesta região do Jardim Paraíso por causa do mau-cheiro que supostamente poluirá o ar quando o Frigorífico Balbinos, situado nas proximidades, começar a funcionar em outubro. Os 7,2 hectares teriam sido adquiridos na gestão do ex-prefeito Daltro Fiuza, como reserva ambiental. Na primeira votação, a vereadora Rosangela Rodrigues, que é da oposição, apresentou emenda reduzindo para 2 hectares a área desafetada.