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Sidrolandia

Funcionários vão às ruas para evitar fechamento do Hospital Evangélico

Para chamar a atenção da sociedade e da classe política, cerca de 100 funcionários tomaram as ruas da cidade

Dourados Agora

31 de Julho de 2014 - 15:16

Depois de servidores públicos da saúde e da educação irem às ruas, agora chegou a vez dos funcionários do hospital mais antigo da cidade, o Evangélico, protestarem com faixas e cartazes na região central da cidade.

Com dívidas de R$ 40 milhões, o Hospital Evangélico de Dourados pode fechar as portas. Para chamar a atenção da sociedade e da classe política, cerca de 100 funcionários tomaram as ruas da cidade.

O protesto teve início por volta das 13h, em frente ao Evangélico. Uma faixa foi fixada na porta de entrada principal da unidade ainda pela manhã, com a informação: "31/07 - Atendimento restrito em prol da mobilização e apoio ao HE".

A informação é de que apenas atendimento de urgência está sendo realizado, hoje, na unidade. A entrada é feita somente pelo pronto de socorro.

Do Evangélico, ponto de concentração, os funcionários saíram em passeata até o Hospital da Vida, unidade administrada pelo HE. Em seguida partiram para a Câmara Municipal.

Os funcionários reivindicam que o Estado e a Prefeitura aumentem os repasses para custear os serviços que o Hospital presta à população de Dourados e região, pelo Sistema Único de Saúde. O HE é mantido e administrado pela Associação Beneficente Douradense.

Segundo a Comissão de Mobilização e Apoio ao Hospital Evangélico, formada por funcionários, o HE recebe cerca de R$ 5,5 milhões do SUS, porém tem despesas de R$ 6,6 milhões, um déficit de R$ 1,1 milhão.

Em entrevista à imprensa anteontem para explicar sobre a crise financeira do hospital, o farmacêutico Demétrius Pareja disse que, se em 60 dias o Estado e o Município não revisarem o valor dos repasses, o hospital poderá suspender a prestação de serviços ao SUS.

Hospital Evangélico

Há 68 anos no município, o Hospital Evangélico é referência em alta complexidade na região sul do estado e Paraguai. Mantido e administrado pela Associação Beneficente Douradense. O hospital é resultado da visão missionária da Igreja Presbiteriana.