Sidrolandia
Uso excessivo do celular pode causar rugas, diz especialista
O celular pode representar um inimigo da beleza feminina, já que o seu uso excessivo é capaz de causar alergias e facilitar, até mesmo, o aparecimento de rugas na pele
Terra
01 de Agosto de 2014 - 15:07
Além de fazer ligações, tirar fotos, gravar vídeos e promover a troca de mensagens e a navegação na internet, o celular pode representar um inimigo da beleza feminina, já que o seu uso excessivo é capaz de causar alergias e facilitar, até mesmo, o aparecimento de rugas na pele, segundo Ana Flávia Lemos Moll, dermatologista da Clínica TheSkin, do Rio de Janeiro, e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Os riscos oferecidos pelo aparelho, no entanto, podem ser prevenidos com alguns cuidados importantes do dia a dia, que foram listados abaixo para ajudar você a usar o dispositivo de forma correta e segura. Confira:
Rugas
Bastante comuns após os 40 anos de idade, as rugas podem aparecer antes do que
o previsto na pele se alguns hábitos não forem abandonados. Ficar com a cabeça
baixa para olhar em direção à tela do celular, por exemplo, é um deles. Além de
prejudicar a postura, a posição pode gerar flacidez e rugas na região do queixo
e pescoço. Por isso, é fundamental dar a mesma atenção atribuída ao rosto para
as duas regiões que são as primeiras a apresentar os sinais causados pelo
envelhecimento.
Outro problema provocado pelo celular são os temidos pés-de-galinha, que surgem quando a pessoa aperta muito, e com frequência, a região dos olhos para conseguir enxergar textos ou imagens bem pequenas na tela do aparelho.
Olheiras
A luz de LED emitida pelo visor dos celulares pode influenciar no sono, na pele
e até mesmo no humor de uma pessoa. Por conta disso, é extremamente importante
reduzir a luz do ambiente, assim como os ruídos e sons do dispositivo na hora
de dormir.
Além disso, vale a pena deixar o celular bem longe da cama neste momento, já que os toques de mensagens, e-mails e whatsapps atrapalham a qualidade do sono, que precisa ser sereno, tranquilo e sem interferências. Também é importante investir no uso de cremes específicos para a região dos olhos para evitar a presença de olheiras e bolsas.
Alergia
Decorrente de diversas substâncias que, quando entram em contato por longos
períodos com a pele, provocam coceira e vermelhidão, a dermatite acontece
por dois tipos de metais presentes nos celulares: o níquel e o cromo. De acordo
com a especialista Ana Flávia Lemos Moll, uma maneira eficaz de
proteger a pele do atrito com os componentes da parte externa do aparelho é
apostar no uso de capinhas e películas, desde que sejam tomados alguns cuidados
especiais com elas.
As capas são muito úteis, mas o plástico, a borracha e o couro presentes nelas também podem provocar a dermatite de contato, alerta a especialista. Por isso, a dica principal é dosar a utilização do dispositivo no dia a dia.
Acne
Com mais bactérias do que um vaso sanitário ou a sola de um sapato, o celular
deve ser higienizado sempre que possível para impedir que a pele sofra com
doenças ou infecções. Isso porque a soma das bactérias com a maquiagem -
responsável por obstruir os poros - e o suor resulta no surgimento de cravos e
espinhas na pele. Para fugir do problema, a dica é adotar os famosos fones de
ouvidos durante as ligações ou optar pela limpeza do
aparelho, com água e 40% de álcool.
Manchas
As alterações na tonalidade da pele podem aparecer quando o celular é usado por
muito tempo e acaba esquentando na lateral do rosto. O calor excessivo do
dispositivo pode provocar eritema (coloração avermelhada) na pele e
aumentar a produção de melanina, que favorece o surgimento de manchas,
explica Ana Flávia.
Por essa razão, a recomendação é dar preferência ao
viva-voz para promover conversar mais longas e sempre evitar o calor local,
revezando o lado do rosto sempre que houver necessidade. Vale lembrar que o
protetor solar não é uma boa solução neste caso, pois eles protegem a pele da
radiação ultravioleta, mas não do calor.