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Sidrolandia

Instituto Médico Legal de Sidrolândia não faz necropsia e câmara fria está danificada

A situação já foi comunicada à Secretaria pela direção do Hospital Elmiria Silvério Barbosa, mas até agora nenhuma providência foi tomada.

Flávio Paes/Região News

27 de Agosto de 2014 - 15:40

Há vários meses o  Instituto Médico Legal de Sidrolândia não faz autópsia, embora a Secretaria Municipal de Saúde tenha nos seus quadros  dos médicos (José Stefanello e Volnei Pereira) habilitados para atuar como legistas. Há problemas na câmera fria do IML o que impede a conservação dos cadáveres. A situação já foi comunicada à Secretaria pela direção do Hospital Elviria Silvério Barbosa, mas até agora nenhuma providência foi tomada. Em algumas situações as famílias das vítimas precisaram aguardar até 18 horas pela liberação dos corpos que são levados ao IML de Campo Grande para a necropsia.

Segundo informações da Polícia Civil, os médicos não estão fazendo autópsia porque a servidora que atuava na elaboração dos laudos entrou de licença médica e a Prefeitura não indicou  quem pudesse substituí-la. A situação não resolvida muito embora o próprio hospital tenha colocado à disposição da Saúde um funcionário para trabalhar no IML.

O delegado Enilton Pires Zalla interditou o local alegando falta de condições de trabalho. Além da câmera fria, há problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, não há funcionário para fazer a limpeza.

Esta situação de abandono do IML ficou evidenciada novamente nesta quarta-feira para a liberação do corpo do jovem Kilcnner Azevedo Diniz, 27 , morto num acidente perto do Distrito de Quebra Coco, quando o veículo que dirigia , um Fiat Punto, capotou.   A família do  rapaz teve se mobilizar para conseguir o  translado do corpo até Campo Grande e seu retorno para o velório. Klicnner Azevedo Diniz é sobrinho da diretora administrativa do hospital, Vanda Camilo.