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Política

Em Sidrolândia, Simone diz que eleição está em aberta e não há favorito para ir ao 2º turno

Em relação a sua candidatura, Simone é líder nas pesquisas, não mostra preocupação com a candidatura do ex-prefeito Alcides Bernal.

Flávio Paes/Região News

27 de Agosto de 2014 - 21:12

A eleição para o Governo do Estado ainda está longe de uma definição e qualquer um dos três candidatos mais fortes (Delcidio, Nelsinho e Azambuja) pode ir para o segundo turno. A avaliação é da vice-governadora Simone Tebet, candidato do PMDB ao Senado, que esteve terça-feira à noite em Sidrolândia participando do lançamento da candidatura do ex-prefeito Daltro Fiúza a deputado estadual.

“Esta é uma campanha curta, com pouco dinheiro e que praticamente só começou há 5 dias, por causa da Copa do Mundo e mais recentemente, pela morte trágica do Eduardo Campos. O horário eleitoral, a imprensa e as redes sociais, vão ser decisivas. Só dentro de mais alguns dias, provavelmente em uma semana, teremos um quadro mais consolidado”, comenta.

Na opinião da vice-governadora  o processo político é dinâmico, tanto que há seis meses o candidato do PT, Delcídio do Amaral, era apontado como favorito disparado para vencer no primeiro turno. “Como vem caindo muitos nas pesquisas e hoje, posso te dizer que a disputa está no zero a zero, nem ele tem certeza de que estará no segundo turno”, afirma Simone ao ser entrevistada pelo RN.

Em relação a sua candidatura, Simone é líder nas pesquisas, não mostra preocupação com a candidatura do ex-prefeito Alcides Bernal. Embora com a candidatura sob ameaça de impugnação pela Justiça Eleitoral, Bernal aparece em segundo lugar com boa pontuação.

“Nossa candidatura tem um potencial de crescimento, afinal 34% do eleitorado não me conhece. Quando as pessoas souberem que fui prefeita de Três Lagoas com bom desempenho, deputada estadual e sou professora universitária, nosso desempenho vai melhorar”, avalia.

Simone diz que segue a filosofia do pai, o falecido senador Ramez Tebet, que é fazer política olhando pra frente, “não ficar observando o adversário pelo retrovisor”.