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Sidrolandia

David culpa Prefeitura por impasse na construção de 17 casas no Altos da Figueira

O vereador garante que também houve um erro da Prefeitura na concepção do projeto.

Flávio Paes/Região News

28 de Agosto de 2014 - 09:48

O vereador David Moura de Olindo (SDD) responsabiliza a própria Prefeitura pelo impasse criado com a construção de 17 casas no Altos da Figueira que terão de ser remanejadas para uma área institucional  porque os lotes para onde estavam planejadas há uma cratera. A área institucional  fica  no loteamento, pertencente à  família do vereador,  situado ao lado do residencial, 

“Quem fez este buraco foi à própria Prefeitura no final da administração do Daltro Fiúza em 2012. Foi retirado o material de aterro para compactar a área onde foi construído o Posto Global no final da Avenida Dorvalino dos Santos”, sustenta o vereador que rejeita a hipótese de ter vendido ao município um pedaço de área impróprio para construção.  David era dono dos 7,5 hectares desapropriados pelo município  para construir 106 populares e um centro de educação infantil.

O vereador sustenta que também houve um erro da Prefeitura na concepção do projeto. “Os barracões do canteiro de obras da empreiteira estão numa área enorme, onde seria possível construir metade destas casas e mais embaixo, há outra faixa do terreno na qual caberia o restante”, assegura.

David revela que se dispôs a trocar o mencionado buracão por 17 terrenos no seu loteamento que fica ao lado do residencial, ao rejeitar as insinuações de favorecimento numa negociação para votar em favor do projeto que autorizou a venda de uma área de 50 hectares na região do Piqui .

“Jamais conversei com o prefeito a respeito deste projeto, muito menos ele me pediu para votar a favor”. O vereador diz que resolveu votar a favor da venda, muito embora inicialmente tenha criticado o valor de avaliação do terreno (cotada pela Prefeitura em R$ 20 mil o hectare), que hoje ele julga como compatível com o preço de mercado.  

Como o dinheiro obtido com a venda será revertido na compra da área desapropriada para abrigar o aterro sanitário, David temia ser responsabilizado caso a Prefeitura não conseguisse desativar o lixão. Em relação ao seu posicionamento político, agora que o prefeito recuperou a maioria da Câmara após a adesão de dois vereadores, Jurandir Cândido e Marcos Roberto, que são da bancada do seu partido, David mantém disposição de aprovar o que considerar do interesse da cidade e rejeitar as propostas com as quais não concordar. 

“Não vou criar problemas para o prefeito Ari Basso. Em junho adotamos uma oposição radical em Solidariedade ao Marcos Roberto. O próprio Vadinho teve de votar contra o projeto que transformava a Escola do Barra Nova em extensão do Darcy Ribeiro, para reforçar a posição do Marcão”.  

“Vamos fazer uma oposição propositiva. Conseguimos resolver o problema das casas que serão construídas num local onde já há toda estrutura e não no Jardim Paraíso, numa área próxima do frigorífico que será transformar numa barreira natural da poluição”, conclui.