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Política

Marcos Roberto critica ex-colegas da oposição por criarem CPIs que ”não deram em nada

No seu pronunciamento desta segunda-feira, Marcão reclamou dos seus colegas do Solidariedade que estaria o ignorando, ao ponto de mal o cumprimentar.

Flávio Paes/Região News

02 de Setembro de 2014 - 09:11

O vereador Marcos Roberto (SDD) que há 20 dias surpreendeu a todos anunciando publicamente que estava deixando o bloco de oposição, voltou à tribuna para reclamar dos seus aliados do Solidariedade que por alguns meses tiveram atuação conjunta nas votações e agora  se esfacelou , com cada um dos seus quatro integrantes assumindo posições individualizadas.  

No seu pronunciamento desta segunda-feira, Marcão reclamou dos seus colegas do Solidariedade que o estariam o ignorando, ao ponto de mal o cumprimentar, por ter trocado a oposição radical, por uma atuação mais pragmática, mudança de postura que também foi adotada por Jurandir Cândido, que também é do Solidariedade.  

“Hoje eles me dão as costas quando até recentemente me visitavam em casa”, destaca numa alusão aos vereadores Maurício Anache e David Olindo. Marcão, como é conhecido, criticou seus colegas de bancada, todos “doutores”, quando ele é um simples assentado, de terem promovido comissões parlamentares (do Fundeb, da Fapec, do Endividamento) que “deram em nada“, não conseguiram provar “aquilo que sempre afirmavam existir, desvio de dinheiro público no Executivo.

“Não se pode acusar ninguém sem provas, daí porque, apoiei todas as iniciativas que visavam apoiar a existência de roubalheira”, observou. O vereador que foi eleito na coligação do PSDB admite que rompeu com o Governo porque se sentiu desprestigiado pelos cortes de pessoal promovidos pela atual gestão, que também teria ignorado suas reivindicações, não fazendo o mínimo pelos assentamentos que era a manutenção das estradas vicinais e travessões.   

“Experimentei os dois lados. Na situação e depois na oposição. A partir de agora não me deixar levar pela opinião de ninguém. Vou decidir conforme minha consciência mandar. Não sou da oposição, nem da base do Governo. Sou da base do povo. Fui eleito para ajudar meu povo e isto que vou fazer. Aqueles projetos  do prefeito que forem de interesse da população o  prefeito Ari Basso pode contar comigo. Aquilo que não concordar, pode ter certeza, que votarei contra”.

O pano de fundo do desabafo de Marcos Roberto e das queixas que dirigiu aos seus companheiros de bancada é que Mauricio Anache e David Olindo  não farão campanha  pela reeleição do deputado federal Geraldo Rezende, como contrapartida por ele ter viabilizado uma emenda parlamentar de R$ 1,2 milhão para investimento na saúde. Anache deve apoiar  Fábio Trad e David, Carlos Marun.