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Sidrolandia

Professora de inglês morre depois de passar mal em academia de ginástica na Capital

O responsável técnico da academia de 47 anos, que preferiu não se identificar, contou que a professora malhava no local há 15 anos

Correio do Estado

16 de Setembro de 2014 - 16:29

Uma professora de inglês, de 50 anos, morreu após passar mal numa academia de ginástica, em Campo Grande. O fato ocorreu por volta das 7h10min de segunda-feira (15). A mulher chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, mas não resistiu e morreu ao meio-dia.

O responsável técnico da academia, professor universitário e profissional de Educação Física, de 47 anos, que preferiu não se identificar, contou que a professora malhava no local há 15 anos.

“Estamos chocados por vários motivos. Ela era super adaptada com o treino, fazia acompanhamento com o médico dela e, quando entrou na academia, também passou por avaliação com o nosso médico. Estava com a avaliação em dia, super bem feita, periodicamente e não apresentava nenhum fator de risco”, explicou o responsável técnico.

O professor contou que a aluna chegou bem-humorada, fez brincadeiras e começou a participar de uma aula de ginástica de intensidade moderada. Cerca de 10 minutos depois, ela teve uma parada cardíaca.

O responsável pela academia, junto com dois professores habilitados em primeiros socorros, fizeram o atendimento emergencial e conseguiram reanimar a vítima.

Equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e, em 17 minutos, já estava na academia atendendo a aluna. Duas viaturas foram enviadas para o local.

Durante o atendimento do Samu, a professora de inglês teve nova parada cardíaca, Ela então foi encaminhada para o hospital, onde foi estabilizada e, por meio de uma tomografia, foi constatado um acidente vascular cerebral. Ela não resistiu e morreu por volta das 12h.

“Ela foi muito cautelosa com a saúde dela. Na academia a gente tem essa preocupação com a avaliação médica e periódica. Foi uma fatalidade, que pode acontecer com qualquer um e a qualquer momento. A academia funciona há 21 anos e nunca aconteceu nada do tipo. Temos muita cautela e as pessoas também têm que ser atentar a qualquer sintoma e sinal que o corpo dá”, alertou o profissional de Educação Física.