Prefeitura divulga relação dos 56 contemplados com casa no Altos da Figueira

A Prefeitura divulgou na edição desta quinta-feira do Diário Oficial a relação das 56 famílias que moram em áreas de risco que serão contempladas com as casas do Residencial Altos da Figueira, concluídas em agosto. Segundo o Departamento Municipal de Habitação, o cadastro com o perfil socioeconômico destas famílias será submetido à Caixa Econômica que dará a palavra final sobre quem deve de fato vai assinar os contratos e receber as chaves das casas. Só após esta análise é que será definida a data de entrega das moradias.

Entre os contemplados estão famílias que moram em áreas de risco no Pé e Cedro e nos fundos do Bairro São Bento na região das Malvinas. O conjunto habitacional é o primeiro empreendimento habitacional em Sidrolândia voltado para a população de baixa renda que será entregue com toda infraestrutura (água, luz, drenagem, pavimentação).

A construção durou 13 meses, exigindo investimento de R$ 3.956.867,45, aproximadamente R$ 70 mil por casa. A Prefeitura entrou com R$ 6.281,53 (sendo R$ 4.464,70 por lotes de 200 metros quadrados e R$ 1.329,70 para construção); mais R$ 287 mil para as obras de pavimentação e drenagem; o  Governo Federal contribuiu com R$ 56 mil e o Estado deu como contrapartida R$ 8.376,81.

Foram aplicados ainda R$ 403.274,99 para pavimentação do prolongamento da Rua João Regasso e de um trecho da Rua Ponta Porã, vias de acesso ao novo bairro que terá ainda outras 50 casas do programa sub-50, das quais 33 já estão prontos e outras 17 estão atrasados porque o terreno onde seriam edificadas é uma cratera.  O conjunto terá ainda um centro de educação infantil que deve ficar pronto até dezembro.

Entre as selecionadas para receber casas no Altos da Figueira está a senhora Helena Maria da Conceição, que mora num barraco na região das Malvinas. "Aqui é muito sofrimento. A cada chuva, inunda o barraco inteiro, a gente perde tudo e na última chuva a enxurrada só não levou a gente, porque a Prefeitura colocou pedras na rua", comenta dona Helena, que há mais de seis anos se mudou com o marido para a área.

A região não tem água encanada e o risco de contaminação é alto porque o poço tem a mesma profundidade da fossa (1,5 metros). "Na época da política colocaram energia elétrica", conta a moradora. Mesmo com todas as dificuldades ela prefere continuar no barraco porque o salário que o marido recebe da Seara, em torno de R$ 800,00, é pouco para pagar aluguel, luz, água e fazer as compras do mês.

Lista dos beneficiários

Aderlandia Dias de Souza
Aline Aparecida de Freitas
Antoninho Machado
Cecília dos Santos Oliveira
Cilenilda Pereira Coutinho
Claudomiro Vieira
Cristiane Francisco de Melo
Cristina Aparecida
Bartolomeu Areco
Daniel Mendes da Costa
Daniele Pinto da Silva
Débora Santos Monteiro
Delita de Aguilar Peixoto
Dorcelina França
Edilaine Cristina Frutuoso de Lima
Edima Aparecida Duarte
Elizangela Santana Flores
Elizete Lopes Aparecido
Ester de Lima Gomes
Eunice de França
Feliciano Ivarrola
Fernanda Araujo Patinho
Franciele Custódio Rodrigues
Galba Pereira Faustino
Helena Maria da Conceição
Jaqueline Brandão de Macedo
Joana Maria Marcelino
Joseane Bispo de Sá
Josefa Maria da Conceição
Junior Cezar do Bonfim
Leandra Jose da Silva
Louice Ellen Torres Rosa
Lucinete Aparecida da Silva de Oliveira
Luzia Vieira Pereira
Maiara Pinheiro da Silva
Manoel do Nascimento
Marcia Luciléia Arguelho
Maria Felis Barreto
Maria Helena dos Santos
Maria Lucia Dias Maciel
Maria Macedo dos Santos
Nair Almeida Venancio
Rodrigo Andrade Monteiro
Rosangela dos Santos Alves
Rosangela Lourenço de Souza Dias
Roselânia Ferreira Santos
Rosimara Alves da Silva
Simone Neves Braga
Sonia Ripol
Sueli da Silva Maciel
Suely Galton Acosta
Tamires Costa Rocha
Tânia Rodrigues
Tatiane da Silva
Vanderlei dos Santos Ribeiro
Vilma Cardoso de Santana
Zumilda Alves