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Sidrolandia

Receita cria comissão para avaliar viabilidade técnica e econômica do Porto Seco

O terminal, com investimento inicial de R$ 25 milhões, demandará outros R$ 2 milhões pra ser concluído, segundo projetou Barbirato

Correio do Estado

22 de Setembro de 2014 - 07:48

A Receita Federal criou uma comissão para analisar a viabilidade técnica e econômica do Porto Seco, em Campo Grande. O procedimento é necessário para a realização das obras da área alfandegada, um espaço de 50 mil m² destinado à importação e à exportação de mercadorias. De acordo com Leonardo Barbirato, assessor especial do prefeito Gilmar Olarte (PP), o estudo da Receita Federal é a etapa anterior ao processo licitatório para construção do porto. “É fundamental [a realização do estudo] para a conclusão do empreendimento”, afirma. 

Barbirato explica que o complexo é composto por duas partes: o terminal intermodal de cargas, que deve ser concluído no primeiro trimestre de 2015; e a área alfandegada, onde ficará o porto e cujas obras devem ter início em pouco mais de um ano. Ao todo, o empreendimento compreende uma área de 600 mil m², na saída para Sidrolândia. 

O terminal, com investimento inicial de R$ 25 milhões, demandará outros R$ 2 milhões pra ser concluído, segundo projetou Barbirato. “As obras devem ser concluídas em quatro meses”, estima. Ele acrescenta que o terminal poderá funcionar mesmo sem a instalação do porto. “Pode ter, por exemplo, centro de distribuição ou postos de combustíveis”, ilustra. 

Para analisar a viabilidade técnica e econômica do porto seco, a comissão da Receita Federal consultará empresas interessadas em investir no empreendimento. Com isso, a Receita poderá mensurar a potencialidade de cada negócio. Concluído, este estudo será encaminhado para o Tribunal de Contas da União (TCU). Aprovando o documento, o TCU abre o edital de licitação para construção do porto.