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Política

Reinaldo e Alckmin criticam ‘fofoca’ e pregam trabalho em conjunto entre MS e SP

Alckmin foi o primeiro a falar durante coletiva e defendeu a união de São Paulo e MS

Midiamax

18 de Outubro de 2014 - 09:51

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o candidato do PSDB ao Governo do Estado, Reinaldo Azambuja, rebateram na manhã deste sábado (18), em Três Lagoas, as declarações do adversário, Delcídio do Amaral (PT), sobre o ICMS do Gasoduto. Propagandas eleitorais do petistas afirmam que os tucanos tentam levar, para São Paulo, a arrecadação dos impostos obtida a partir do gasoduto Bolívia-Brasil.

Alckmin foi o primeiro a falar durante coletiva e defendeu a união de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ele disse que vai trabalhar junto com Azambuja para defender, principalmente, infraestrutura e logística.

O governador paulista citou como exemplo investimento de R$ 1,5 bilhão na hidrovia Tietê-Paraná, que vai tirar gargalos, com substituição de pontes, e investimentos na Ferrovia Norte-Sul. Sobre a polêmica em relação ao ICMS do gás, o governador disse que trata-se de fofoca política e lembrou que foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB) quem trouxe o gás para o Mato Grosso do Sul.

“Somos homens de diálogo e parceria. Juntos vamos crescer, fortalecer e complementar um ao outro. Não queremos divisão entre brasileiros. Chega de briga entre os irmãos. Isso é fofoca”, declarou Alckmin.

Ainda sobre ICMS, o governador disse que há várias ações entre estados porque é preciso uma grande reforma tributária que resolva este impasse. “Cada governo vai defender seu Estado, mas muitos trabalham em conjunto. Nosso discurso é de união e desenvolvimento”, declarou, ressaltando que, recentemente, São Paulo investiu na ponte que liga Panorama ao município de Brasilândia, próximo a Três Lagoas.

Já Reinaldo ponderou que Alckmin defende São Paulo, assim como ele próprio defenderá Mato Grosso do Sul. Na avaliação do candidato tucano, o problema é maior por conta dos 12 anos sem reforma para equacionar estas questões, o que acaba colocando municípios uns contra outros.

“Os municípios estão empobrecidos e precisam de reforma política e tributária. O Geraldo não vai tirar nada de Mato Grosso do Sul”, concluiu Reinaldo.