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Sidrolandia

Obra em ponte sobre o Rio Paraguai começa dia primeiro e levará 5 meses

Com o início da obra, que será feita pela Novata Engenharia, permanecerá o sistema de trânsito “pare e siga” e restrição para veículos de sete eixos

Campo Grande News

20 de Outubro de 2014 - 08:30

A obra de reparo na ponte sobre o Rio Paraguai, em Corumbá, começará em 1º de novembro e tem prazo de cinco meses para ser concluída, segundo a concessionária Porto Morrinho, cuja seguradora arcará com os custos que, futuramente, serão ressarcidos pela empresa proprietária da embarcação que atingiu a ponte no dia 26 de agosto deste ano.

Com o início da obra, que será feita pela Novata Engenharia, permanecerá o sistema de trânsito “pare e siga” e restrição para veículos de sete eixos ou mais sobre a ponte. De acordo com o diretor técnico da Porto Morrinho, Wolney Freire, durante a obra é possível que o trânsito passe a ocorrer sem o pare e siga.

A empresa contratada pela concessionária é a mesma que prestou serviço ao Governo do Estado em 2011, quando ou outro barco atingiu a ponte, segundo Wolney. “Essa empresa é especializada nesse tipo de obra, que requer cuidado especial não só com a execução, mas no planejamento. A Novata se saiu muito bem da outra vez, quando contratada pelo governo”, disse o diretor.

A Porto Morrinho não divulgou os custos da obra, que deverá ter uma segunda etapa somente após o nível de o rio baixar e permitir uma inspeção subaquática no local do acidente que deixou uma fenda de aproximadamente 20 centímetros em um pilar da ponte. “Não podemos dizer nada quando a parte subaquática antes da vistoria, mas a Novata se comprometeu a continuar com a obra na parte submersa da ponte após uma nova negociação”

De acordo com Wolney, a empresa proprietária da embarcação de colidiu com o pilar da ponte liberou hoje (17) a carta de garantia do clube segurador em Londres que faz ressarcimentos dos danos.

Acidente – Segundo a concessionária, o acidente como o empurrador paraguaio danificou o apoio da estrutura do pilar T4 e o outro extremo, no pilar T6. Esse último é o mesmo que foi afetado quando a ponte foi atingida pelo barco empurrador Dona Carmen, também de bandeira paraguaia, que transportava 16 barcaças de farelo de soja, em 2011.

No dia dois de setembro, a Prefeitura de Corumbá decretou situação de emergência. No dia quatro, o Governo do Estado também publicou o decreto, com a intenção de conseguir a liberação de R$ 4 milhões do Governo Federal para construção de um dolfin, uma estrutura para proteger a ponte. Na ocasião, o secretário estadual de Obras, Edson Giroto, disse que após o decreto do Estado, o recurso deveria ser liberado para que as obras fossem iniciadas imediatamente, mas até então o Governo não informou sobre a captação do recurso.