Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Março de 2024

Policial

Sem contar mês violento, mortes em rodovias federais aumentam 5%

No total, 183 pessoas perderam a vida, de janeiro a setembro, contra 174, em 2013

Campo Grande News

20 de Outubro de 2014 - 16:46

Mesmo sem contabilizar mês violento, as mortes em rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul aumentaram 5% nos nove primeiros meses de 2014, em comparação ao mesmo período do ano passado. No total, 183 pessoas perderam a vida, de janeiro a setembro, contra 174, em 2013. Os dados são da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O levantamento não inclui óbitos registrados nos 20 dias de outubro. Até agora, conforme pesquisa do site, ocorreram 13 mortes. Somente no dia 13, cinco pessoas perderam a vida, entre elas duas crianças, em acidente de trânsito, na BR-262, próximo da Fundação Bradesco, em Miranda, 201 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, eles estavam em Renault Sandero, com placas de Belo Horizonte (MG), que bateu em uma árvore. As vítimas são Dilza Arnaldo, 43 anos, Rita de Cássia Novaes, 37, Tami Crisla Ifran de Oliveira, 37. Também morreram duas crianças, Davi Oliveira Farias de Barros, 3 anos, e Felipe Rodrigues Novaes, 4 anos.

De janeiro a setembro deste ano, a rodovia mais violenta, ainda segundo levantamento da PRF, foi a BR-163, com 75 óbitos. Na segundo posto do ranking, aparece a rodovia 262, com 35 mortes, seguida de perto pela BR-060 (33). Na BR-419, ninguém perdeu a vida neste mesmo período.

Menos acidentes – Ao mesmo tempo, de acordo com a PRF, o número de acidentes nas oito rodovias federais, que cortam o Estado, diminuiu 10,8%. Nos nove primeiros meses de 2014, foram registradas 2.436 ocorrências contra 2.734, no mesmo período do ano passado. Em média, foram 270,6 acidentes por mês e nove, por dia.

De 2010 a 2013, o ano passado foi o mais violento nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. De janeiro a dezembro, foram 3.717 acidentes e 236 mortes. Antes, o recorde de óbitos foi observado em 2011, quando 226 perderam a vida.