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Policial

Serial killer de Goiânia "pediu" para matar colega de prisão

O motoqueiro goiano de 26 anos foi capturado na terça-feira passada e disse matar por raiva, após ter sido abusado por um vizinho quando era criança

The Mirror

21 de Outubro de 2014 - 09:26

O assassino em série de Goiânia Tiago Rocha 'perguntou' aos guardas da prisão se ele poderia matar um de seus colegas de quarto, confessando sentir muita vontade de assassinar mais uma pessoa.

O chefe da polícia local, Eduardo Prado, que está envolvido nas investigações, confirmou que Tiago Rocha teria perguntado se poderia ser investigado caso matasse alguém sob custódia. “Ele deseja matar. Sua atitude é muito estranha”, afirmou Prado.

O motoqueiro goiano de 26 anos foi capturado na terça-feira passada e disse matar por raiva, após ter sido abusado por um vizinho quando era criança. Ele confessou ter assassinado moradores de rua e travestis em Goiânia durante anos, antes de começar a matar mulheres jovens em 2014, ao andar pelas ruas de motocicleta.

A última vítima de Tiago, Ana Lidia Gomes, tinha apenas 14 anos e morreu após ser atingida por tiros próxima a sua casa.

A polícia revelou que seu modus operandi era chegar até a vítima de moto, gritar por um assalto e atirar, mesmo sem levar nada. Ele foi pego no dia 12 de outubro durante uma tentativa frustrada de assassinato.  

Tiago Henrique Gomes da Rocha teria tentado se suicidar na prisão, cortando seus pulsos com uma lâmpada quebrada. Por isso, Eduardo Prado afirmou que o assassino está sendo monitorado constantemente para não tentar novamente se matar.

Se ele for condenado por todos os 39 crimes que confessou ter cometido, poderá entrar para a lista de um dos maiores assassinos do mundo e o segundo maior no país, ficando atrás de Pedro Rodrigues Filho, condenado pelo assassinato de 71 pessoas.