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Policial

Família de Batayporã quase cai no golpe do falso sequestro

Já no interior do banco, ela foi amparada por funcionários que pediram calma e solicitaram que ela desligasse o telefone

Rádio Cidade FM

21 de Outubro de 2014 - 13:25

Segundo informações do site, na tarde desta segunda-feira (20), por volta das 13h, uma família de Batayporã quase perdeu R$ 3 mil no golpe do falso sequestro. Uma moradora da região central da cidade recebeu uma ligação restrita em seu telefone celular, na qual o suposto sequestrador dizia estar com sua filha, exigindo o pagamento do resgate para a liberação da suposta vítima.

Como a casa da família é próxima à da filha, que mora em outra residência, a mãe continuou falando com o criminoso e foi até o imóvel, porém, como não encontrou a jovem, ela, de fato, imaginou que o sequestro fosse verdadeiro. Ainda falando ao telefone, e bastante nervosa, a mulher foi até a agência do Banco do Brasil, com objetivo de efetuar o depósito.

Já no interior do banco, ela foi amparada por funcionários que pediram calma e solicitaram que ela desligasse o telefone. Neste momento, a filha, que estaria supostamente em poder do sequestrador, chegou à agência bancária, colocando fim à angústia da mãe. Minutos depois, o criminoso efetuou uma nova ligação para a mulher, mas desta vez quem atendeu foi à filha, que repreendeu o criminoso.

Dicas para evitar o golpe do falso sequestro

• Não receba ligações a cobrar

Se o interlocutor for desconhecido, desligue. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes (a tarefa cabe aos hospitais) nem, muito menos, ligam a cobrar

• Não ajude o bandido dando-lhe informações

 – Sua filha sofreu um acidente.

– A Fernanda? O que aconteceu com a Fernanda?

O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos ao telefone

• Tire os adesivos do carro

Adesivos com o nome da academia de ginástica ou da faculdade, assim como placas que reproduzem o apelido dos motoristas (BIA, LEO etc.) e páginas em redes sociais são preciosas fontes de informação para os bandidos. Evite e peça aos seus filhos para evitar

• Oriente também os idosos

Tanto ou mais do que crianças e empregadas, são as pessoas idosas da família as mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Muitas vezes, por se sentirem sozinhas, elas podem prolongar conversas com desconhecidos e acabar por municiar criminosos

• Pare para raciocinar

O pânico diante da possibilidade de um parente estar acidentado ou sequestrado faz com que muitas pessoas deixem de tomar atitudes óbvias, como checar se a informação é verdadeira. Segundo a polícia, frequentemente as vítimas deixam de ligar para o suposto sequestrado não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a ideia não lhes ocorre.

• Desobedeça ao bandido

Ligue para o suposto sequestrado ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, o caso está resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um sequestrador real fazer essa ameaça é remota – bandidos não vão matar a vítima, e perder seu trunfo, só porque o celular dela tocou

• Desconfie de ligações longas

Segundo estatísticas da polícia, 90% dos primeiros contatos telefônicos feitos por sequestradores reais duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas

• Duvide do choro das vítimas

Apelos chorosos de supostos sequestrados têm sido usados com freqüência pelos golpistas. A polícia sabe que raramente sequestradores de verdade telefonam do mesmo lugar em que está a vítima. Sabem que podem ser rastreados e ter o cativeiro descoberto

• Dê queixa na polícia

Se você cair no golpe, não deixe de prestar queixa na polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o “resgate” foi depositado, a polícia pode identificar o criminoso.