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Policial

Garoto que apanhou de colega na escola durante Educação Física fraturou clavícula

O estudante foi levado até o hospital pela avó, Irene Cândido dos Santos, no inicio da tarde desta quarta-feira (29).

Marcos Tomé/Região News

29 de Outubro de 2014 - 21:54

Os exames de raio-x no garoto V.H.S.N, de 15 anos, que se envolveu numa briga durante aula de Educação Física na Escola Municipal Olinda Brito de Souza, apontaram que o adolescente teve fratura na clavícula, lado esquerdo, precisou ser imobilizado e sua recuperação deve demorar cerca de 40 dias.

O estudante foi levado até o hospital pela avó, Irene Cândido dos Santos, no inicio da tarde desta quarta-feira (29), assim que sua filha, Luciana Cristina Cândido dos Santos, que mora na fazenda São Bento, localizada há 35 quilômetros do perímetro urbano da cidade, pediu que cuidasse do menino até sua chegada.

Segundo Irene, após a confusão o adolescente permaneceu em sala de aula até o encerramento do período letivo matinal, sem que houvesse nenhuma mobilização da direção escolar em leva-lo para atendimento médico hospitalar. Além da fratura, V.H.S.N, sofreu uma lesão superficial na cabeça, curte nos lábios e escoriações.

Por telefone ao RN a diretora da instituição negou que tenha havido negligencia, chamou atenção dos envolvidos, dos pais, mas disse desconhecer a gravidade dos ferimentos. Segundo informações da avó, o garoto sofre de toxoplasmose, doença que é transmitida principalmente pelos felinos que são hospedeiros definitivos do protozoário, a doença do gato. Há recomendações médicas para que não pratique exercícios físicos devido ao tratamento da doença.

A confusão

O desentendimento dos envolvidos teria ocorrido durante uma partida de futebol na quadra do colégio. Segundo informações apuradas pelo RN junto a direção, durante a partida, V.H.S.N, teria iniciado a briga com seu colega de sala, V.P.R e acabou levando a pior. Com a ajuda dos demais alunos, o Professou que comandava a turma conseguiu aparta-los.

Ivonete Menezes Gonsalves, diretora da unidade escolar, informou desconhecer o quadro clínico do adolescente. Ela diz que não há laudo que seja portador da doença, muito menos que esteja impedido de praticar atividades físicas. “É uma informação nova. Ele não só participa das aulas como é bom aluno nesta matéria”, relata.

Quanto à omissão, Ivonete diz que cumpriu todos os ritos em questão, noticiou as famílias e só não solicitou o encaminhamento do garoto para o hospital, porque a seu ver, era desnecessário. A família de V.H.S.N, procurou a DEPOL para registrar um Boletim de Ocorrência no inicio da tarde de hoje.