Tráfico denunciado na Operação Dublê contava com membros de facção criminosa

O tráfico de drogas realizado por uma quadrilha chefiada por reeducandos, por meio de celulares, dentro de penitenciárias de três estados brasileiros, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás, contava tinha membros do PCC, uma facção que age dentro dos presídios. As informações foram apuradas em oitos meses de investigações realizadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Um dos suspeitos, mais influente na ação, conforme informações divulgadas pelo Gaeco, foi assassinado, assim que a identificado pela polícia. A determinação foi feita entre os comparsas para a quadrilha fosse preservada, porém o legado dele foi passado a sobrinhos e a mãe, que começaram a administrar o esquema.

A partir destas informações, e nas escutas telefônicas que tiveram respaldo judicial, a 1ª Vara Criminal de Dourados expediu 21 mandados a serem cumpridos, dentre prisão e busca e apreensão. Destes, oito foram realizados dentro do presídio de três estados, onde havia a negociação.

Os outros serão cumpridos nos seguintes estados, sendo os de prisões: três em Dourados, um em Jateí, um em Caarapó, dois em Amambai, seis em Coronel Sapucaia, dois em Goiânia (GO), um em Aparecida de Goiânia (GO), dois em São Paulo (SP) e um em Barrinha (SP).

Quinze mandados de busca e apreensão foram expedidos, três para Dourados, um para Caarapó, dois para Coronel Sapucaia, um para Campo Grande, cinco para Goiânia (GO), dois para São Paulo (SP) e um para Barrinha (SP).

Além de nove mandados de sequestro de veículos: quatro em Coronel Sapucaia, três em Dourados, um em Caarapó, um em Goiânia (GO) e um mandado de sequestro de imóvel em Coronel Sapucaia.

A ação iniciou às 6 horas desta quinta-feira (27) e é realizada em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Além dos policiais militares e promotores do Gaeco, também participam da ação o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e PM (Polícia Militar) de São Paulo e Goiás.