Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Sidrolandia

Horticultores de três assentamentos comemoram recebimento de rotocanteirador

A entrega do equipamento, viabilizado pelo vereador Edno Ribas junto a deputado federal eleita Tereza Cristina.

Flávio Paes/Região News

18 de Dezembro de 2014 - 13:08

A chegada de um rotocanteirador, implemento agrícola que custa em torno de R$ 12 mil, vai garantir melhores condições de produção para 13 horticultores do Assentamento Capão Bonito 2, Barra Nova e São Pedro. Com o equipamento, que terá uso comunitário, a preparação de um canteiro de 100 metros que feita de forma manual demora até dois dias, estará concluída em 40 minutos, a um custo baixo, no máximo R$ 80,00, que é o custo de utilização  do trator, também pertencente a Associação dos Horticultores.

A entrega do equipamento, viabilizado pelo vereador Edno Ribas junto a deputado federal eleita Tereza Cristina e a secretária de Trabalho e Assistência Social, Tânia Garib, foi na casa do presidente da Associação, Sidnei Alves. Ele destacou o apoio do vereador para viabilizar o implemento que “com certeza Vai estimular mais assentados a se dedicar a produção”. 

Hoje os sócios da entidade produzem verduras e legumes em hortas que somam 20 hectares. Em média o grupo entrega, no Ceasa de Campo Grande, 500  caixas de produtos por viagem. No auge da produção, são duas remessas semanais. Sidnei mantém uma horta irrigada de 2 hectares, se dedica também a pecuária leiteira, com uma produção média diária de 40 litros vendidos a um laticínio.

O forte da produção do seu lote, entretanto, é a produção de legumes e verduras. A maior dificuldade dos agricultores é na hora da comercialização. Estão tendo que ratear um custo médio de R$ 500,00 por carregamento do caminhão (cedido pela Prefeitura) até a Ceasa da Capital onde entregam toda a produção para único atacadista que dita o preço conforme a oferta e demanda de mercado.

“Quando a produção aumenta, o preço cai para o produtor, mas não na mesma proporção do que é cobrado do consumidor. Quando a produção não aumenta para atender a procura, o preço pago ao produtor não melhora”, exemplifica Sidnei Alves.