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Política

Transição começa na Câmara com comissão e demissão comissionados

O atual presidente, Ilson Peres, vai demitir os aproximadamente 20 funcionários comissionados, pagar as indenizações, deixando o quadro zerado para seu sucessor

Flávio Paes/Região News

18 de Dezembro de 2014 - 15:09

A 12 dias da posse da nova Mesa Diretora comandada pelo vereador David Olindo, começou a transição na Câmara de Sidrolândia que trocará de comando no próximo dia 1º.  O atual presidente, Ilson Peres, vai demitir os aproximadamente 20 funcionários comissionados, pagar as indenizações, deixando o quadro zerado para seu sucessor.

Também foi constituída uma comissão de transição com 10 membros, sendo sete indicados pelo futuro presidente, David Olindo e três indicados pelo atual presidente. Integram a comissão os vereadores Nélio Paim; Marcos Roberto e Edvaldo dos Santos; os servidores Jurandir Camilo de Azevedo; Luiz Carlos da Silva e Eva Helena Assis, além dos advogados Paula Heestech; Ademir Camilo; Helder Pereira Franco e Alexandre Carvalho.

O futuro presidente planeja fazer uma reforma administrativa para adequar a estrutura do Legislativo criando órgãos técnicos como uma controladoria e uma ouvidora. As mudanças estão sendo sistematizados num projeto que deve ser votado numa sessão extraordinária no próximo dia 29. David pretende abrir o ano legislativo dia 23 de fevereiro, com todos os gabinetes instalados na sede da Câmara. Ainda neste mês deve ser rescindido o contrato de locação do prédio da Galeria Augusta, onde estão funcionando alguns gabinetes. 

Na edição desta quinta-feira do Diário Oficial já foram publicadas as demissões de Vanderlei Vilhalba Cuevas; do assessor de presidência, Helder Pereira Franco e Alexandre Carvalho, o assessor jurídico. Todas as exonerações passam a contar a partir do próximo dia 31 de dezembro. As indenizações vão custar ao legislativo aproximadamente R$ 70 mil.

Esta será a primeira vez nas últimas três sucessões da Câmara em que o novo presidente não herda um pequeno passivo trabalhista. Assim foi em 2008, quando Nelson Feitosa deixou a presidência no dia 31 de dezembro sem exonerar os comissionados, que tiveram de ser demitidos pela nova presidente Rosangela Rodrigues, além de comprometer parte do orçamento de 2009 com as indenizações. 

A própria Rosangela repetiu a prática e quem acabou “pagando” a conta  foi o sucessor Jean Nazareth em 2011.  Na sucessão de Jean para Peres, a mesma situação se repetiu, tendo ficado para o vice-presidente no exercício da presidência, Sérgio Bolzan, a tarefa de demitir e indenizar os comissionados.