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Sidrolandia

Hospital assina contrato com o Ministério e garante R$ 1,2 milhão para construção de maternidade

O dinheiro foi alocado por emenda parlamentar do deputado federal Geraldo Resende (PMDB) viabilizado pelos vereadores da bancada do Solidariedade.

Flávio Paes/Região News

18 de Dezembro de 2014 - 22:23

O presidente da entidade mantenedora do Hospital Elmiria Silvério Barbosa, Jair do Nascimento, assinou nesta quinta-feira contrato com o Ministério da Saúde, por meio da Caixa Econômica Federal, para a liberação de R$ 1,2 milhão que serão aplicados na construção  de instalações que abrigarão a maternidade, o novo centro cirúrgico (com três salas cirúrgicas).

O dinheiro foi alocado por emenda parlamentar do deputado federal Geraldo Resende (PMDB) viabilizado pelos vereadores da bancada do Solidariedade, David Olindo, Jurandir Cândido, Mauricio Anache e Marcos Roberto. O projeto prevê uma construção de 478 metros quadrados, com centro cirúrgico (duas salas de cirurgia e uma de parto), centro de esterilização, sala de recuperação pós-anestesia, sala de prescrição médica, depósito de material de roupas e material esterilização; sala de reanimação e higienização do recém-nascido, além de nove leitos. 

O projeto foi refeito para se adequar aos recursos disponíveis. Na modalidade inicial da emenda (repasse para o Governo do Estado), a previsão era o repasse de R$ 1,5 milhão com contrapartida estadual de R$ 500,00. A proposta, com base num projeto elaborado em 2009, previa uma construção de 1.070 metros quadrados, que abrigaria uma ala de maternidade e outra de pediatria. Ao custo médio de R$ 3 mil por metro quadrado, exigiria um investimento superior a R$ 3 milhões.

Com a mudança da modalidade de repasse (ao invés do Estado o dinheiro virá para o hospital), foi necessário adequar o projeto ao nova disponibilidade financeira, R$ 1,2 milhão. Até chegar ao que foi cadastrado no Ministério da Saúde, houve uma ampla discussão que começou dentro da própria bancada da SDD. Havia uma divergência entre os vereadores  Mauricio Anache e Jurandir Cândido.

Mauricio, que é pediatra, defendia a destinação da nova ala para pediatria; enquanto Jurandir, ginecologista, preferia maternidade. Acabou prevalecendo à proposta de Jurandir. A questão foi levada ao Conselho Municipal de Saúde depois que a vigilância sanitária municipal demorou a aprovar o projeto e havia o risco de perda do prazo para o seu cadastramento no Ministério da Saúde. O impasse foi resolvido com análise sendo feito pela Vigilância Sanitária Estadual.