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Policial

Grupo de justiceiros estaria agindo na fronteira com o Paraguai

Apesar da grande quantidade de disparos, apenas Fabio, que ainda tentou fugir, foi atingido por dois tiros morrendo no local

Midiamac

22 de Dezembro de 2014 - 09:34

A morte de Fabio Luiz Lencina, de 30 anos, assassinado com dois tiros na madrugada de domingo em Ponta Porã, a 396 quilômetros de Campo Grande, volta a colocar em destaque a possibilidade de um grupo de extermínio, que se denomina “Justiceiros da Fronteira”, estar agindo na região.

Há alguns meses foram afixados em postes de pontos considerado críticos de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cartazes alertando ladrões, pistoleiros e traficantes de que o grupo passaria agir para fazer a “limpeza da região”.

Não existem provas quanto a esta prática e nem mesmo a polícia faz a declaração oficialmente, mas nos bastidores o assunto á bastante comentado, principalmente pela forma pela qual os crimes são praticados.

Neste caso que vitimou Fabio Luis, ele estava na companhia de outros rapazes em uma casa abandonada no Jardim Planalto. Um carro preto chegou no local com vários homens dentro e mesmo sem desembarcarem dispararam diversas vezes.

Apesar da grande quantidade de disparos, apenas Fabio, que ainda tentou fugir, foi atingido por dois tiros morrendo no local.

O grupo de “justiceiros” está sendo apontado como responsável por várias mortes de jovens que teriam cometido algum tipo de delito nesta região do Pais, onde nos últimos meses a onda de violência nos bairros tem assustados os moradores. O grupo seria formado por brasileiros e paraguaios.