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Policial

Laudo diz que artefato encontrado no local da posse liberaria calor e fumaça

O resultado foi encaminhado para o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros), que investiga o caso

Midiamax

28 de Janeiro de 2015 - 15:13

O artefato encontrado no dia 2 de janeiro deste ano, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no dia seguinte à posse dos secretários do novo governo estadual, poderia causar uma “grande quantidade de calor e fumaça, mas não ondas de choque explosivas”, segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul).

Ainda segundo a Sejusp, a perícia realizada no artefato pelo IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) constatou que substâncias explosivas como enxofre e pólvora negra que é classificada como baixo explosivo, por possuir menor velocidade de reação quando comparada aos altos explosivos.

De acordo com o laudo a queima destes materiais em ambientes abertos é feita de forma bastante rápida, produzindo a deflagração e desenvolvendo grande quantidade de calor e fumaça, mas não ondas de choque expressivas.

O resultado foi encaminhado para o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros), que investiga o caso.

O delegado titular do Garras, Edilson dos Santos Silva informou ao Jornal Midiamax, que não ia divulgar informações sobre o caso até que as investigações estejam concluídas. O prazo do inquérito pode ser prorrogado por mais 30 dias.

Bomba após a posse

A bomba foi encontrada no dia seguinte à posse do governador Reinaldo Azambuja. No dia do incidente, o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) ouviu o funcionário que achou a bomba dentro auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes.

O funcionário contou que estava limpando o auditório quando encontrou o artefato embaixo de uma cadeira e levou para fora do prédio, só depois chamou a polícia.