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Policial

Servidor acusado de pedofilia tem depoimento adiado para março

Jeferson, que é soropositivo, foi preso no dia 19 de outubro passado após trabalho de apuração por parte da Polícia Civil

Dourados News

24 de Fevereiro de 2015 - 13:41

A audiência com o servidor público Jeferson Porto da Silva, 33, acusado de aliciar menores de idade para a prática de sexo foi adiada para o próximo dia 30 de março, em Dourados. O depoimento estava agendado para esta terça-feira (24), às 16h. A alegação da Justiça, segundo os autos do documento datado de 20 de fevereiro, foi por falta de tempo hábil para o juiz em substituição a Rubens Witzel Filho, analisar o caso.

Apesar da mudança da data, as 15 vítimas e 11 testemunhas ainda participarão da audiência.

Jeferson, que é soropositivo, foi preso no dia 19 de outubro passado após trabalho de apuração por parte da Polícia Civil. Ele trabalhava na secretaria de administração da prefeitura de Dourados e após dois meses de investigação acabou preso acusado de aliciar menores de idade e incentivá-los à prostituição.

Conforme apontado pela Polícia Civil, ele utilizava um perfil falso no facebook e também no aplicativo de conversas para celular ‘whats app’, onde por várias vezes se passou por uma mulher chamada ‘Jéssika Alessandra’.

Após atrair os adolescentes com faixa etária entre 14 e 16 anos, com o uso desse perfil falso ou até mesmo usando o próprio perfil, ele marcava encontros noturnos na casa dele, onde morava com a mãe idosa.

Quando chegavam lá, ainda de acordo com as informações divulgadas pela polícia, os adolescentes então eram convencidos pelo servidor municipal a manter relações sexuais com ele mediante pagamento de R$ 30.

Computadores e celular do acusado foram apreendidos. Mais de 20 menores foram ouvidos no inquérito policial.

Portador de HIV, ele ainda falsificou um exame clínico para convencer menores que questionavam ele sobre o uso de camisinha de que não tinha o vírus. No entanto, essa informação é contestada pela defesa, que disse que ele falsificou o documento porque era vítima de preconceito.

Silva vai responder por favorecimento à prostituição infantil, pedofilia, estupro de vulnerável, perigo de contágio venéreo e falsificação de documento particular.