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Policial

Mulher desaparecida há 12 anos foi esquartejada, suspeita polícia

A ossada foi encontrada dividida em quatro sacos de ração, levantando a hipótese de esquartejamento

Campo Grande News

01 de Abril de 2015 - 10:21

A Polícia Civil suspeita que a ossada encontrada no último sábado (28) em sacos, dentro de uma fossa em uma empresa do Bairro Taveirópolis, seja de uma mulher vítima de esquartejamento. A vítima ainda não foi identificada, mas pode ser a filha de Íria Maidan, Marília Débora Caballero, que desapareceu em 2003, mesma época que a polícia suspeita que o corpo tenha sido enterrado.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Messias Pires dos Santos Filho, da 6º Delegacia de Polícia, a possibilidade de o crime ser um homicídio doloso é “muito grande, mas ainda não foi verificado”. A ossada foi encontrada dividida em quatro sacos de ração, levantando a hipótese de esquartejamento.

O delegado alegou que o namorado de Marília, que morava junto com ela no endereço onde a ossada foi encontrada, é o principal suspeito do crime, mas ele morreu em 2011. Agora, os policiais irão levantar informações junto à família do acusado, além de procurar se há indícios de uma terceira pessoa, que pode ter sido a autora.

Várias evidências apontam que a ossada encontrada seja de Marília, como o silicone e o local onde o corpo foi encontrado, porém o delegado afirmou que espera os o resultado dos exames. Sobre o número de série encontrado nos silicones, Messias apontou que ainda está levantando a informação sobre quem implantou e em quem foi implantado.

Desaparecimento - Íria Maidan, 59 anos, contou que a filha desapareceu em 2003, aos 22 anos, quando deixou a família em Sonora para morar em Campo Grande. Uma série de coincidências levou a crer que o corpo seja da jovem, a começar pelo endereço em que ele foi encontrado, o mesmo onde funcionava a madeireira em que ela morava com o namorado

Segundo a mãe, a garota havia colocado um implante nos seios no mesmo ano em que sumiu. A cirurgia foi paga pelo namorado. O homem era bem mais velho que Marília. O casal se conheceu na época em que a família de Marília morava na Capital. A garota, segundo a mãe, era usuária de drogas e tinha dois filhos pequenos na época.