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Política

PT faz encontro com plenário vazio, oficializa convite a vereadores e ignora David

Menos de 50 militantes testemunharam o evento que teve como destaque a formalização do convite para dois vereadores do Partido Solidariedade.

Flávio Paes/Região News

27 de Abril de 2015 - 09:05

Nem a presença de Zeca do PT, uma das estrelas regionais da legenda, candidato a deputado federal mais votado na eleição de 2014, foi suficiente para atrair um número expressivo de filiados ao encontro municipal do PT realizado sábado à noite na Câmara Municipal. 

Menos de 50 militantes testemunharam o evento que teve como destaque a formalização do convite para dois vereadores do Partido Solidariedade – Jurandir Cândido e Marcos Roberto, presentes à reunião, se filiarem ao partido; convite que não foi extensivo ao presidente da Câmara. David Olindo (que é também do SDD), não só foi ao encontro, como também fez uma apaixonada defesa da presidente Dilma Rousseff, declarou-se um petista de coração que só não está filiado desde 2011, porque foi vetado por lideranças do partido.

Mesmo nesta condição (a de um não - filiado) e sem que haja alguma liderança petista com disposição para abonar sua entrada no partido, não poupou de críticas a forma de condução do diretório municipal, dirigido por Wanderlei Barbosa, seu anfitrião no encontro, para o qual David (assim como todos os vereadores) foi convidado. Olindo deu até a “receita” para o partido ganhar a eleição de 2016 e nunca mais deixar o comando da Prefeitura de Sidrolândia. “Não ficar mais embaixo das asas do PSDB do PMDB”.

O vereador Marcos Roberto falou em nome do seu colega de bancada do Solidariedade, Jurandir Cândido. Marcão diz que se identifica com as propostas do partido (“meu coração é petista”), está disposto a aceitar o convite para se filiar ao PT, mas teme perder o mandato por infidelidade partidária. Como a troca de partido (sem risco de cassação) só é possível quando o detentor do mandato entra numa nova legenda (recém-fundada ou resultado de fusão), se ingressar no PT, Marcão abre a brecha para o suplente Di Cezar pleitear sua vaga.