Política
Câmara pagou R$ 7 mil para arquiteta fiscalizar obra que não existe
Como se não bastasse, a arquiteta que já recebeu antecipadamente pelo serviço de fiscalização, não sabe exatamente quando e qual o trabalho vai desempenhar.
Flávio Paes/Região News
05 de Maio de 2015 - 11:03
Como se não bastasse, a arquiteta que já recebeu antecipadamente pelo serviço de fiscalização, não sabe exatamente quando e qual o trabalho vai desempenhar. Isto é com o David, admitiu em conversa por telefone limitando-se a informar que desconhece o que será edificado no local.
A reportagem do RN esteve na manhã de hoje no anexo da Câmara para saber detalhes do projeto, mas o que se viu foi um estacionamento vazio sem nenhuma atividade que pudesse comprovar o pagamento do empenho 170/2015. Informações extraoficiais dão conta de que nem o processo licitatório para execução da obra foi concluído.
Mesmo sem nenhuma movimentação de operários ou de material, a informação que circula entre os funcionários da Câmara é que serão instaladas divisórias no espaço reservado ao estacionamento dos vereadores. Serão abertas salas para abrigar o setor administrativo do Legislativo.
Chama atenção ainda que embora a colocação destas divisórias seja um serviço rápido, a Câmara firmou contrato de locação até dezembro de uma casa vizinha ao anexo exatamente para abrigar este setor administrativo. O imóvel, que já abrigou um CAPS e foi comitê eleitoral do ex-prefeito Daltro Fiúza, pertence a João Pedro Fuhr. O aluguel custa R$ 1.600,00 por mês, ou R$ 14.400,00 ao longo do contrato.