Sidrolandia
Reinaldo Azambuja defende melhor contrapartida para estados e municípios
Na visão do governador, é preciso dar um basta na criação de responsabilidades sem ter a receita disponível
Assomassul
28 de Maio de 2015 - 16:53
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a defender ontem uma melhor distribuição de renda no país de modo que estados e municípios possam cumprir suas responsabilidades sem comprometer seus orçamentos.
O governador foi um dos convidados para participar da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento organizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).
Durante o ato, do qual participaram mais de 40 prefeitos de Mato Grosso do Sul, o governador defendeu, a exemplo do que foi feito no Congresso Nacional recentemente, melhor contrapartida do governo federal para estados e municípios no cumprimento das responsabilidades com a população, especialmente nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
Reinaldo, que traz em seu currículo a experiência como prefeito, fez um discurso onde compartilhou com os participantes as dificuldades de ser gestor municipal na atualidade. O eleitor bate na casa dos prefeitos quando precisa fazer algum pedido porque é lá que ele mora.
Na visão do governador, é preciso dar um basta na criação de responsabilidades sem ter a receita disponível. Precisamos estancar isso o quanto antes. Ele citou como exemplo o que acontece quando são criados pisos para diversas categorias e mesmo os programas federais.
Em seu discurso, ele também fez uma retrospectiva dos investimentos dos entes federativos na área de Saúde. Atualmente, os municípios investem cerca de 25% do orçamento em Saúde e os Estados 27%. E essa é uma pauta comum com vocês, afirmou.
Endividamento público
Além da Saúde, a dívida previdenciária também foi um dos assuntos que ele considera que precisa ser resolvido. As taxas são tão elevadas que os gestores não conseguem terminar de pagar a dívida com a União.
Para finalizar, Azambuja elencou quatro itens prioritários: Fundo de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM); o endividamento público; o projeto de lei que trata do Pasep; e o reajuste do transporte escolar.